Acabo de ver os títulos das primeiras páginas na SIC-N e ouvi os comentários acerca dos que vinham no Açoriano Oriental. Para muita pena minha, não tenho o "recheio" pois não sou assinante. Dois assuntos que tocam os madeirenses, desde 2014 até 2019, portanto em 5 anos, os Açores triplicaram o número de turistas entrados naquela região. É evidente que esta actividade económica estava menos desenvolvida do que na Madeira mas quero ressalvar o seguinte:
- Isto significa trabalho.
- Promoção com resultados sem vedetas (Ronaldo) nem Destinos de Ouro.
- Bom marketing e prospecção.
- Não cometeram más apostas e com certeza não foram incompetentes.
- A qualidade da hotelaria melhorou bem como serviços conexos senão não conseguiam dar resposta.
- Houve melhores opções de transporte aéreo.
- Exploraram melhor Canadá e EUA, Europa e turismo nacional.
- Tiveram notoriedade própria com a natureza. As imagens do meio ambiente açoriano são cativantes. O segredo mais bem guardado da Europa. O Hawaii do Atlântico (segundo os americanos).
- Não andam constantemente a atacar pessoas para criar aversão.
- Não têm o culto pelo betão e a paisagem continua rústica/ natural.
- Há mais limpeza, asseio e cuidado com os jardins.
E fico-me por aqui.
Como todos sabem, os Açores também têm um Subsídio Social de Mobilidade que não foi copiado pela Madeira, fê-lo depois e preferiu fazer diferente com os maus resultados que todos sabem. O "problema" é que eles sim acertaram e não se vê confusões. Agora o debate está em volta da facilidade em pagar o Subsídio de Mobilidade pela internet.
Destas duas situações sai a pergunta:
Se os Açores triplicaram o turismo em 5 anos, portanto tiveram uma alta procura, porque não se ouve falar de tarifas aéreas exorbitantes resultado daquela célebre "lei da procura e da oferta" que tudo justifica na Madeira? E também têm Subsídio Social de Mobilidade!
Eu serei do tempo de pegar na aplicação do flightradar24 e verificar uma corrente de voos para as Canárias e para os Açores e a Madeira acusar uns insectos:
Dormidas na Madeira continuam em queda: como já se tem vindo a observar nos últimos meses, as dormidas na Região Autónoma da Madeira têm vindo a cair sucessivamente. No ano passado, os dados do INE mostram que todas as regiões apresentaram aumentos nas dormidas, à exceção deste arquipélago, onde estas caíram 3,7% para 7,5 milhões de dormidas. Este desempenho já tem sido confirmado por vários operadores turísticos, que apontam a falência de várias companhias aéreas como a principal causa, levando à perda de rotas e consequente perda de turistas. No topo de tabela está o Norte (+9,7%), o Alentejo (+7,6%) e a Região Autónoma dos Açores (+7,5%). Por sua vez, na capital, este indicador subiu 5,2%. Em número, foi o Algarve quem concentrou o maior número de dormidas, num total de 20,9 milhões, à frente da Área Metropolitana de Lisboa (18,4 milhões) e do Norte (10,7 milhões)."Porque é que os outros resolvem os seus problemas e crescem muito e nós não? Falta de trabalho, falta de competências, paralisação da Associação de Promoção da Madeira durante meses em momentos cruciais, excesso de pessoas e técnicos especialistas que nada valem e acções de promoção ou notoriedade sem retorno. Destinos de Ouro e Ronaldo não decidem as escolhas dos turistas. Acordem.
É tempo de acabarmos com a ilusão de povo superior que não quer olhar por cima do muro. Este parece cada vez mais alto com a comunicação social da Madeira e a comunicação do GR. Temos muitos exageros na região, muita briga e poucos resultados, para além de se pagar o dobro do IRS. Os Açores estão a saber fazer o seu desenvolvimento! Factual!
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 15 de Fevereiro 2020 02:04
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Nota do CM: se conseguirmos os artigos prometemos juntar ao seu texto e divulgar.
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