Viva a Madeira Livre ... de palermas!

Recorte da página 2 do Diário de Notícias do Funchal 26/01/2018



Hoje é dia de regresso à escrita no CM e logo me haveria de calhar um prato de lentilhas desta vaga de desleixo e incompetência, de prioridades insanas neste grupo de bestinhas arrogantes que minam o bom ambiente, a saúde e a oportunidade na vida. Recomeço violento quando já não sou macio em dia comum, pego no Diário, viro para a dois, há de novo falta de medicamentos. Na página 3, outra vez mais dívida para betão porque essa está oleada a encher os bolsos. E não me venham com se prefere ferry ou hospital, vão para o raio que vos parta com essa de se gostas mais da mamã ou do papá. Gosto dos dois e já deveriam estar cá há muito tempo no lugar de outras santas luvas de outros tempos. A porra da marina, a porra do centro cívico, a porra da lagoa, e tantas porras mais que levaram milhões pelo esgoto servindo de magnífico veículo ao maço na algibeira.

Logo pela manhã repete-se a história de sempre, o binómio betão é desenvolvimento versus o desenvolvimento humano não dá luvas. Estes politiqueiros enchem-nos de nada, de conversas sem sumo e confusões artificiais mas nunca de decisões práticas para o povo. Sempre lestos a atirar as culpas mas nunca a assumir as suas responsabilidades. Berram por hospital novo, e vão gerir como o velho? Vamos ter o novo sem medicamentos como pobre na lustrosa Via Rápida sem dinheiro para a gasolina? Com o hospital novo vamos ter automaticamente medicamentos e reagentes, médicos e enfermeiros, equipamentos a funcionar e asseio, com gente a trabalhar com satisfação? Não comecem a treinar com o velho.

É violento o que este Governo Regional concretiza frequentemente sobre o bem supremo de todos, a vida. Os doentes desta região já mereciam um pedido de desculpas formal, de uma moção de censura com gente que abafe o grosso com a verdade que fulmina, de uma boa lavagem pública, de manifes que façam os quadrúpedes estremecer. A saúde quando afectada leva o corpo e a mente, faltar um medicamento essencial desmoraliza, mata. É grave alguém ter uma doença que pode ser fatal e ver a sua salvação nas mãos de maus gestores, promovidos pelo amiguismo, pelo partido, pelo rabo de palha ou porque cala a verdade. Vergonhoso. Não aceito que haja outras prioridades que inviabilizem o extremo cuidado com a saúde, falhar deveria ser crime porque mata. Estou farto de betão, preencham o traseiro com ele porque com certeza não é património histórico. Estou farto de mentira e de incompetentes.

Obrigado pela oportunidade, serei duro e incomum, isto ou vai ou racha. Viva a Madeira Livre ... DE PALERMAS! Agora vão todos para a cama, já merecem o segundo sono nessa dormência de Governo.