Enviado via Denúncia Anónima
8 de Março de 2018 às 18:59
8 de Março de 2018 às 18:59
Leitor designado por: "O Libertino Anarquista da Fajã Nova"
Definitivamente estamos entregues à bicharada da dita “social democracia” neo-pós-renovação. Com efeito, e após a vitoria inequívoca nas eleições internas de 2014, Miguel Albuquerque e a sua “Renovação” encheram-nos de esperança num futuro mais sábio, forte e belo.
No entanto, aquilo que se consubstanciava em grande esperança, estampou-se logo à primeira curva no asco da maior desilusão. Albuquerque não foi capaz, nem pouco mais ou menos, de transformar o seu grande capital político de então em capital primordial de esperança popular. Pelo contrário.
Deixou-se levar pelas “iluminadas estratégias” do incompetente secretariado do partido onde o idiota do Rui Abreu, aliado ao imbecil do Bruno Macedo, conseguiram, em meia dúzia de meses, destruir a evidente hegemonia de um PSD-M, consolidada ao longo de mais de três décadas de profícuo trabalho político.
A derrocada eleitoral do PSD -M nas últimas eleições autárquicas é a “prova provada” da incompetência do secretariado (e do grupelho tachista “Autonomia XXI”) ao impor estratégias e candidaturas anti natura que vieram a se relevar desastrosas.
Para tentar minimizar as coisas, Alberto Joao Jardim, pela mão de Paulo Fontes, trás à liça o Messias Pedro Calado e impõe uma razia na estrutura governativa. Caem Rui Gonçalves, Sérgio Marques e Eduardo Jesus conjuntamente com uma série de dirigentes que apoiaram o projecto político de Miguel Albuquerque.
Ao demitir-se da coordenação política, e cede-la a Pedro Calado, Miguel Albuquerque assume a sua capitulação: passa a ser uma espécie de Rainha de Inglaterra, parecendo que manda mas que, na verdade, não “risca um corno”.
Assim, entramos na era “Neo-Pós-Renovação”. Aqui voltam à ribalta os mesmos de sempre, os filhos de algo, os queques e os betinhos costumeiros.
No meio de isto tudo, Paulo Cafofo apenas necessita de se fazer de morto para, facilmente, rumar a uma vitoria folgadíssima em 2019.