Ampliar os cortinados |
Um banho de humildade faria bem a alguns governantes. Deveriam presenciar como funcionam os hospitais na mais aguda necessidade de medicamentos e consumíveis, deveriam ver os doentes chagados sem uma pomada para conter o ardor e a dor, algo básico para ajudar a curar os acamados. É evidente que nos medicamentos piora, os familiares aflitos com um serviço regional de saúde que não corresponde, apesar de descontarem, têm que ir comprar os medicamentos à farmácia para entregar ao hospital para tratar os seus familiares. Quantas vezes, por solidariedade, os madeirenses entregam medicamentos ou deixam os que já na precisam aos enfermeiros e médicos em burnout, com o intenso mal estar por ver sofrimento humano quando foram formados para evitá-los. Quantos estão em esgotamento físico e mental em contexto profissional sem condições elementares.
A situação da saúde é gritante e quanto mais tempo passa é dose redobrada de incúria, muitos enfermeiros estão profundamente perturbados por não conseguirem prestar até serviços mínimos aos doentes por falta de material, de tudo, desde coisas banais e baratas às mais caras. Fazem das tripas coração tentando remediar, usando de engenho e arte para desenrascar. Sofrem por ver sofrer, impotentes na escassez, qual país que parece de terceiro mundo ou a Venezuela do Maduro. Até ervas de chá são trazidas em solidariedade.
Estamos a falar de seres humanos e humanidade, observações dirigidas a seres que têm dinheiro para andar nos rallies e serem mandaretes do betão para o qual se rapa tudo do erário público para que não falte a esse maldito lobby. A prioridade na saúde são medicamentos, consumíveis, não betão.
Oxalá que tanta arrogância não acabe um dia com um todo poderoso, apesar de o ser, se veja sem tratamento disponível. Sabe-se que vão para o continente se tratar mas ninguém está livre de uma urgência.
A leste disto, na vaidade dos tachos, na impreparação para governar existem uns seres que parecem considerar que os seus gabinetes devem ostentar a luxuria para terem importância. Parece que a cada mudança de titular os mobiliários, as máquinas e até as pessoas têm que mudar para desinfectar a zona. Que ricas condições de trabalho, que esbanjamento que ofende a quem e onde nem o básico há para desempenhar dignamente a profissão. Não quero sequer passar do exemplo da saúde mas há muitos mais.
Senhor Vice-Presidente, tiraram as medidas lá em casa também ou houve gorjeta?
Aquisição de cortinados, sanefas, tecido e instalação/ montagem na Vice-Presidência
Custo 9.427,00€
Processo 52/AD/2017 por Ajuste Directo
De acordo com o Artigo 20º nº1,
alínea "a" do Código de Contratos Públicos
e artigo 4º, nº1 do DLR nº34/2008/M de 14.08.
De facto podem gozar com os textos encomendados sobre o slogan de outros que sabem o que dizem pelas "Psoas". Senhor Vice-Presidente, quando chegar ao seu dia quer que o desinfectemos da ilha?
Vou copiar uma observação sobre humildade:
"Primeiramente, devemos reconhecer que o conceito de humildade que aqui usamos é no sentido de alguém capaz de “reconhecer as próprias capacidades e limitações”. As pessoas que estão constantemente pensando que são muito inteligentes e que querem se mostrar como alguém “sabichão” são realmente as que precisam pegar um livro e começar a estudar mais. Um ser que está ciente de que ainda há muitas coisas para entender na vida, será alguém com maior inteligência e poderá resolver qualquer situação que lhe preceda."
Vou copiar uma observação sobre humildade:
"Primeiramente, devemos reconhecer que o conceito de humildade que aqui usamos é no sentido de alguém capaz de “reconhecer as próprias capacidades e limitações”. As pessoas que estão constantemente pensando que são muito inteligentes e que querem se mostrar como alguém “sabichão” são realmente as que precisam pegar um livro e começar a estudar mais. Um ser que está ciente de que ainda há muitas coisas para entender na vida, será alguém com maior inteligência e poderá resolver qualquer situação que lhe preceda."
O cérebro de um tolo transforma a filosofia numa tolice.