Pior do que está, não fica!

Não conheço o Paulo Cafôfo pessoalmente, e só por obra do acaso, o cumprimentei uma vez quando eu ia a sair de um WC público e ele entrava. Adivinhando os sorrisos, sim, eu tinha lavado as mãos!

Brincadeiras à parte, a minha opinião sobre a referida pessoa, é apenas fruto do que se ouve, e do que se diz sobre ele. E diz-se que Paulo Cafôfo é apenas mais um produto de marketing que vale apenas pela imagem e pelo sorriso simpático que emana. Será só isso? Paulo Cafôfo até pode mentir e fazer-se de esquecido, mas estou convicto que, se o faz, é nitidamente por mau aconselhamento e inexperiência politica.

É claro que existe uma estratégia para denegrir a imagem de Cafofo, e uma delas é afirmar-se que, entre outros defeitos, ser um reles professor de História sem experiência em política, economia ou finanças. Só pode ser piada! E Miguel Albuquerque, tal como o seu antecessor, não são uns reles advogados? E conhecem algum advogado que saiba fazer uma conta de multiplicar de dois dígitos sem uma calculadora? Não? Então estamos esclarecidos!

Para que se saiba, um bom politico não precisa de saber como se resolve, tem é de rodear-se das pessoas certas que o façam por ele. Conseguem imaginar o sucesso de António Costa sem o Mário Centeno? Não sei se já se aperceberam mas António Costa é também advogado! (risos).

Na verdade, o que a História nos ensinou, é que o tal professor de história, que dizem que mente, e que não sabe fazer contas de somar, endireitou as contas de um Município que um advogado e um crânio em Gestão e carros de ralis deixou de pantanas. Um bom político sabe escolher as pessoas certas para o lugar certo, coisa que Miguel Albuquerque não sabe fazer, pois em quatro anos, foi cada tiro, cada melro.

Paulo Cafofo, tal como Miguel Albuquerque, são nitidamente mal aconselhados, mas Miguel Albuquerque - quando não está com a neura - sabe-se conter, o que lhe dá uma certa vantagem política sobre o Cafôfo. Num frente a frente Miguel Albuquerque irá comer o Paulo Cafofo à dentada, por isso será um erro político Paulo Cafôfo aceitar um debate entre os dois. De certeza que Miguel Albuquerque vai usar os números que conhece para esmigalhar Paulo Cafôfo.

Em política, como na vida, pode-se enganar uma vez alguns, muitas vezes muitos, mas não se pode enganar sempre. Miguel Albuquerque já teve a sua oportunidade para mentir e por isso agora temos de dar a oportunidade a outro.

O que de pior é que pode acontecer se deixarmos Paulo Cafôfo a governar quatro anos? Vai levar a Madeira à falência? Todos sabemos que há muito que estamos falidos com seis mil milhões que ninguém sabe como pagar.

E será que Paulo Cafofo vai vender a Madeira aos Sousas, aos Pestanas, e à AFA? Brincamos? Mas o que é que ainda falta para vender? A água do mar?

Números e suposições à parte, sejamos claros. As eleições vão-se decidir entre os lindos olhos azuis de Miguel Albuquerque e o sorriso bonito de Paulo Cafôfo, tudo o resto serão mentiras que lhes irão contar, e a Madeira, com o Paulo Cafofo, ou com o Tiririca, pior do que está, não fica!

Mude-se, e seja o que Deus quiser!