O Diário hoje recorda o que sucedeu em 2019 com as façanhas de muita gente. Algumas são de delirar como chegam lá. Neste caso, o prémio não é do maior, é de excelência, portanto qualidade e idoneidade nos negócios, entregue a 29 de maio de 2019: Grupo Sousa, empresa do Ano pela Price waterhouse Coopers (PwC).
Uma empresa de excelência que não consegue fretar um ferry no mundo; não consegue rentabilizar um ferry entre uma ilha com 250.000 habitantes e um continente; que consegue ter um negócio de gás só com um cliente; que tem um Governo a seus pés, algo altamente idóneo; que consegue, ano após ano, naturalmente por excelência, isolar a ilha do Porto Santo durante o mês de janeiro é algo que revolve as entranhas. Mas pronto, são coisas que acontecem em lugares muito bonitos, distantes da realidade, entre amigalhaços e por trocas de favores. É dinheiro a rodar.
Esta é para arrumar a excelência da PwC, e o Plano de Contingência para a ilha do Porto Santo não é preciso? Eu vou ver se agora em Janeiro houver inoperacionalidade do Aeroporto da Madeira e os aviões forem todos para trás, se alguém já vai ficar preocupado com o Porto Santo sem ferry. A Madeira vai ganhar outra vez em 2020 o destino de ouro que vale tanto como este prémio do Sousa? O Porto Santo e os porto-santeses são de segunda para o Governo da Madeira, para o Grupo Sousa deve ser muito mais lá para baixo.
Os porto-santenses também querem dar um prémio de excelência à PwC, prémio os maiores zarolhos a premiar empresas que lhes possam dar lucros. Uma mão lava a outra e as duas a cara. Os porto-santenses convidam a PwC a entregar os prémios, em janeiro e referentes ao ano anterior, no Porto Santo, em vez de ser no quinto mês do ano do prémio. Dava mais idoneidade e excelência, podiam assim experimentar um serviço de ferry de excelência que temos nesse mês. Que tal? A PwC parece uma revista que anda por aí que premeia autarquias pelo patrocínio ... se pusessem o nome em inglês dava um "sainete".
O Porto Santo é uma ilha experimental, é a verde das algas, das energias, dos carros, basicamente estão a ver quanto tempo aguenta uma população a aturar desgovernos antes de ir toda gente embora,. O objectivo não é torná-la verde mas sim torná-la numa ilha privada dos senhores das excelências. A seguir aplicam a experiência Madeira, devagar mais vai indo, toda a população vai a pique porque não se consegue ter rendimentos para pensar em procriar. Vão brincando ... a PwC que faça um estudo. Estimei este prémio, vou emoldurar.
Segunda-feira, 30 de Dezembro de 2019 06:02
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