Esclarecimento e pedido de desculpa aos professores


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Aproveito este espaço para esclarecer à classe profissional dos professores, Pilar da Sociedade, que nunca foi a minha intenção utilizar o bom nome da classe nem diminuir a elevação que representam. Peço desculpa!

A minha formação pessoal, académica e profissional devo aos professores. Sublinho que parte dos meus amigos mais chegados são professores por quem tenho enorme consideração e estima.

Primeiro: quando me referi aos “mil e tal euros” referia-me ao salário médio dos professores. Referi-me a isto para sinalizar o facto de alguns destes profissionais no partido em causa, por recusarem a rotatividade de membros (para outros professores e profissionais e não para mim), sugere que estão agarrados ao cargo político porque ganham bem mais; legítimo ganhar mais, não pelo aproveitamento da política para favorecimento pessoal, familiar e de amigos; estas pessoas (muitas delas), sem provas públicas dadas para o bem colectivo e que são bem remuneradas para o efeito. Pelos vistos, este perfil interessa ao JPP. Deverá ser evitada a criação de raízes na política para a promoção da “reforma antecipada”, per si injustificada. Por isso muitos querem exclusividade (que concordo) mas com o intuito de ganharem bem mais. Daí ser a favor da rotatividade.

Segundo: não considero legítimo que um profissional da educação (neste caso um professor do ensino básico) esteja a orientar uma área da saúde onde estão profissionais diferenciados na área. O contrário também o seria. Imaginem um profissional de saúde orientar os professores no vosso trabalho diferenciado (desde o ensino básico ao superior)? Seria igualmente bastante desadequado para não dizer ridículo, neste cenário. 

Finalizo a reforçar a minha admiração pela classe do ensino dizendo que estou convosco na vossa luta. 

Bem hajam,
Rafael Macedo