Estamos F... ixados


O que se passa na Justiça na RAM não é diferente do que se passa em todos os sectores da sociedade madeirense que vivem num ambiente elitista, seja sustentada em dinheiros públicos gerido por políticos corruptos, ou através dos grupos de negócios que os sustentam. 

O lixo genético que os compõem é exposto pelos comportamentos que periodicamente se vão conhecendo. É o caso deste juiz que deveria ser um cidadão exemplar mas na verdade representa uma classe que, apesar de protegida por interesses diversos, nada mais faz do que viver a custa de interesses, aniquilando a verdade e a confiança do povo nas suas instituições mais nobres. 

Os favorecimentos de determinadas figuras politicas, empresariais e das elites conhecidas como os da cultura dos vícios aditados, são cada vez mais assunto de conversa nas classes sociais menos abonadas, mas cada vez mais esclarecidas e que votam cada vez mais desiludidas.

Um caso interessante de ciência politica é o fenómeno Paulo Cafofo, que efetivamente é uma surpresa. Pouco se viu no seu percurso. Tem como estratégia ir aparecendo para atribuir certificados, lançar  eventos, estar em conferencias de imprensa, passear na rua na altura certa para a comunicação social difundir a sua imagem com rasgos de elogios pagos a peso de ouro. 

Este político há bem pouco tempo nem sonhava que a partir do obscuro e fechado clube de ideias do PS, com sede na narcísica Universidade da Madeira e o bélico Sindicato de Professores da Madeira, conseguisse atingir o ponto a que chegou, mesmo que o mérito tenha sido estar vivo para assumir o lugar cimeiro da Mudança e ter avançado contra um PSD morto por dentro, pela corrupção de uma máquina lambuzada na ambição de secretários e diretores regionais sem vergonha, e ainda o despotismo de Alberto João Jardim e a traição de Bruno Pereira a Miguel Albuquerque.

Há coisas interessantes, pois tudo se encaminha para os mesmos problemas atingirem Paulo Cafofo, isto se o carvalho que ninguém valorizou e matou dezenas de pessoas, faz esta semana um ano, não ditar o fim da sua breve carreira política. 

Este fenómeno politico, Cafofo de seu nome, tem na sua equipa próxima uma mescla de figuras complicadas no trato, muito ambiciosas no que diz respeito ao poder e ao dinheiro, tremendamente incompetentes, salvo raras exceções como Miguel Silva Gouveia, com origem no PSD. Se ganharem o poder, terão ao seu lado todos os que ambicionam comer o pouco do que resta, seja lá qual for partido ou ideologia de origem. Teremos mercenários de todos os partidos incluído o PSD a gritar, "morte aos PSD's esses ladrões." 

É necessário denunciar a gestão danosa do nosso futuro coletivo. Tem sido prática do governo regional, com particular incidência na forma desastrosa e tendenciosa com que Pedro Calado gere o bem público e que terão graves consequências no nosso futuro financeiro. 

Veja-se a prática do constante recurso a Portarias de Repartição que nos comprometem durante muitos anos com dívidas que as gerações vindouras terão que pagar. Estamos de novo a caminho de uma nova catástrofe financeira da RAM. A estratégia de utilizar orçamentos futuros é permitido por lei, contudo é deveras imoral e injusto para as gerações vindouras, quando na verdade temos investimentos em obras de betão, enciclopédias sobre a Madeira, túneis e, segundo consta, em breve poderão avançar as fases seguintes do projeto de expansão do Tecnopólo, para pagar faseadamente, o que provoca o encarecimento e revisão de orçamentos onde as empresas associadas a AFA poderiam construir duas e três vezes a mesma obra. E,o Tecnópolo é um elefante branco sem manutenção nem vocação a caminho da expansão.

Tudo isto seria aceitável caso não estivéssemos a viver com encargos fiscais enormes devido a dívida oculta de 6000 milhões de euros que os governos de Alberto João Jardim geriram e ocultaram aos órgãos de controlo independente do estado, como o Tribunal de Contas, e que os investimentos contribuíssem para o nosso desenvolvimento e criação de riqueza.

Caros leitores e entidades com responsabilidade no nosso futuro, estejam atentos às denominadas Portarias de Repartição que são publicadas no JORAM que nos comprometem para além de 2022, por exemplo. Ou seja, os futuros orçamentos regionais continuarão a pagar aos amigos do PSD as obras de agora (seja lá quem vier a ganhar as eleições). Qquem ganhar as eleições terá o poder (vão ganhar bons ordenados e regalias) mas o povo pagará sempre a conta. Já vimos isto na gestão de Sócrates que levou a incrível crise que o governo de Passos geriu de forma socialmente desastrosa mas afastou o país da bancarrota. A Região Autónoma da Madeira, é hoje um exemplo claro da devassa idêntica do governo de Sócrates em relação ao nosso futuro. Imaginem quando entrarem os socialistas. Resumindo estamos F ... ixados.
Lusos heróis, cadáveres cediços,
Erguei-vos dentre o pó, sombras honradas,
Surgi, vinde exercer as mãos mirradas
Nestes vis, nestes cães, nestes mestiços.