Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 16 de Setembro de 2018 16:25
Texto, título e ilustração do autor.
Boa tarde peço a publicação desde texto no Vosso site.
Hoje Domingo é para mim dia de pôr leituras em dia e confesso que vejo isto tudo louco. Esta foi a semana de todos descarregarem no Presidente da TAP que não esteve bem. Não há módicas quantias pelas tarifas da companhia nos voos para a Madeira e até contrastam com valores promocionais para outros destinos que, não se conseguem justificar com a Lei da Oferta e da Procura mas, também não há serviço público. É perigoso esbofetear a única carreira regular. O problema é que numa região tão dependente de transportes tudo nesta matéria falha e estamos cheios de fracos e incompetentes sem bom senso para o diálogo. Parece que todos na Madeira querem guerra e gritos para contrariar a ideia de fraqueza, de sucessivos erros e falhanços políticos.
O Presidente do Governo está completamente passado, inventa dinheiro onde não tem, põe 500.000€ para renovar uma frota pesqueira e MANDA a Europa pagar o resto. Assim, um verdadeiro campeão que não sabe o seu lugar. Nem sequer tem poderes quanto mais andar a se armar em Merkel. Isto é de senil tal como andar a prometer em campanha, ser um desastre governativo, culpar insistentemente Lisboa e fazer cartazes de "cumprimos".
O Presidente do Governo já teve outras insistências desastrosas e meteu a língua no saco, como a de defender o Subsídio Social de Mobilidade e o Secretário Regional Eduardo Jesus que lhe deu origem. Está a vista o resultado, o que fizeram nesta semana ao Presidente da TAP foi um aproveitamento para mascarar estas culpas, as tarifas aumentaram por acção do Governo Regional, o subsídio está pior do que o dos Açores, soma milhões com a República a pagar (talvez a financiar a TAP mas foi a Madeira que provocou a situação), o secretário foi demitido e faz figura de corpo presente na Assembleia Legislativa Regional e toda a força na guelra esfumou-se. De um dedo de razão fizeram um corpo.
Pego no JM de hoje e logo pela capa metemos mãos à cabeça. Estamos em presença de incompetência. Se o fogo da passagem de ano é um ex-libris da Madeira, ter e dizer que temos um grande número de paquetes de cruzeiro na baía é quase uma avaliação do sucesso da festa. O objectivo do fogo da passagem de ano é de produzir receita na hotelaria e no comércio mas também de pôr a APRAM a cobrar pelas acostagens e ter os passageiros dos navios a consumir em terra. Ora, não garantir acostagem aos navios é a pior coisa que se pode promover porque não se factura nem se derrama consumidores na cidade, os navios em quantidade com as suas lotações formam uma tremenda massa humana impossível de se gerir com baleeiras num vai e vem porque, para já, não temos estruturas, se pensarmos em 7, 8, 9, 10 navios. Fazemos despesa com o fogo e reduzimos as receitas com esta solução impensada. É vergonhosa a impreparação deste governo.
Outro assunto que não é novidade é o estado da Saúde mas de deixar todos muito mais apreensivos quando o seu estado é revelado pela voz do Presidente do Conselho Médico Regional, Pedro Freitas. Tudo isto após uma semana onde tivemos o show-off das visitas ao nosso hospital, talvez para ver com orgulho o betão, única situação que o PSD-M domina, quando as Listas de Espera aumentam e os médicos diminuem. É evidente que se está mau vai piorar e voltamos à falta de diálogo, às imposições de incompetentes, à mentira e aos beberetes. Só falta o Secretário, com este belo serviço à Saúde Pública, acabar empregado no hospital privado.
Tenho para mim que 2019 ainda é demasiado tempo para a capacidade destrutiva do Governo de Miguel Albuquerque que nos deixará sem "obra" que sirva o povo, com mais dívida e mais bicos de obra insolúveis por incompetência. Só a droga na Assembleia e no Governo pode explicar este progressivo caos em que nos metem. E deste caos não abordei meia missa, tal como a Comunicação Social entretida em ser viável e subserviente, com os representantes dos órgãos de comunicação social do continente cá vendidos ao sistema.
Tudo isto vai dar mais uma factura para aumentar a pobreza na região.
Tudo isto vai dar mais uma factura para aumentar a pobreza na região.