Diário da Pomba #1


Esta é a primeira edição do Diário da Pomba, a rainha de qualquer cidade merecia o seu ponto de vista lavrado nas páginas de um Correio da Madeira com perspectivas claras, ora de dois passos atrás, ora vistos do céu, ora ... para eles. Estimada e odiada, a pomba vê e "pum" a tudo desde o céu, do claro seco e do negro ao húmido. Há coisas que dão mesmo uma dor na tripa, "aquele pombal gigante está a me despertar curiosidade, a mim e às colegas, de qualquer lado dá nas vistas. Ainda não conseguimos experimentar as casas de banho de lá, vai uma azáfama para falir os outros hotéis".

Neste primeiro post é necessário definir bem o significado da palavra pomba, sem segundas intenções. Pomba, tanto desperta uma tremideira na perna de uma escaladora de homens de posse como põe levado do diabo o garçôn das mesas que abarrotam as ruas mais estreitas do Funchal. Eu sou a segunda, a pomba de penas e espero fazer amizade com os leitores, quero melhorar a nossa imagem na cidade, estamos logo atrás do PSD. Dizem que por lá também anda muita pomba que estraga tudo, mas isso é problema deles. Cada um com a sua.

Então já sabem, vou ver tudo de cima e o que vem debaixo não me atinge, a não ser um chumbo em época de caça.