Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 8 de Março de 2019 08:28
Texto e título enviados pelo autor. Ilustrações CM.
Texto e título enviados pelo autor. Ilustrações CM.
Frequentemente a expressão, orienta-nos para algo desgovernado.
Na saúde, na educação, no social, na justiça, em sectores como o energético, em bens ditos essenciais, como a água, o controle por entidades públicos deve ser absoluto.
Ao que se tem assistido na RAM, um GR e um Presidente, ao estilo monárquico, a leste do paraíso, embora fazendo justiça ao seu nome.
Assistimos há demasiado tempo, a uma gestão dos dinheiros públicos, vergonhosa, facilitadora de conflitos e de interesses, promíscuos, entre tipos que são deputados pela manhã e empresários, pela tarde, votando a favor de propostas e de programas de apoio, muitas vezes, beneficiando, eles dos apoios votados na ALRAM, ou aos seus amigos, sócios de falcatruas, monumentais. É assim com a mobilidade e inclusive com a descontinuidade territorial; é assim, com a política do betão, cujos serventes políticos, são mestres na arte do consolidar fortunas.
A recente bipolarização politica na RAM, tem o condão, de envolver figuras e figurinhas, que defendem o mesmo “modus operandi”, na política, e na arte de governar e se governar, inclusive, facilita a quem, nesta corrida, aposte nos dois cavalos, que sairá vencedor, continuando, assim a se alimentar do menu, o orçamento regional.
Nos últimos dias, a tomando como exemplo a reportagem, da TVI, que colocou em sentido a saúde regional, completamente organizada, e vendida a interesses privados. Nada na saúde mexe, que não seja para alimentar a promiscuidade, ao estilo de bordel: o público a garantir, a sustentabilidade de muita empresa na privada da saúde, ao estilo de um proxenetismo doentio, com a particularidade da meretriz e o proxeneta aparentemente, disporem do menu orçamental da saúde. De resto o estilo de governação laranja, e até rosa, em alguns municípios obedece e glorifica este princípio da chulice, nos dinheiros dos contribuintes. A medicina nuclear, é a ponta de um iceberg, mas outros negócios maiores se alevantam.
E perante isto, que faz o líder, máximo do GR, além de “embalançar o capacete”, nada faz, renova confiança, nos seus secretários e ameaça a reboque de outros, com processos e tribunais, todos eles, em conluio, inclusive, com alguns jornalistas, de serviço ao regime: uma história geralmente tem três versões, “a minha, a tua e a verdade”. E esta gente a verdade ou a descoberta da verdade não interessa, a eles apenas lhes interessa é a versão, que venda mais papel, e aquela que os reconheça, como leais servidores, ou pueris bajuladores.
Que nome se irá dar à estatística, que destas jogadas resulte mais sofrimento e até óbitos, precoces de pessoas que lutaram pela vida, e cujo prognóstico e qualidade de vida foi preterida, face à ganancia de gente sem escrúpulos.
Seria bom, num regime, que diz que a saúde, não tem, nem deve ter cor politica, o Sr. Presidente, em vez de “curtir o cargo” e ser especialista em “delegar no numero dois”, tomar a iniciativa de se mexer, e que tal, chamar os envolvidos e com eles conversar e tirar esta historia a limpo, em vez de como bem diz o povo, “emprenhar pelos ouvidos”, com conversas de escárnio e maldizer. O povo, doente e sofredor agradece, o outro também.
A ilha da Madeira por Nini, bananas com um calhau cravado. |