Não é um novo tacho, é uma demissão!


Fui autor deste texto e estranhamente anda tudo calado na comunicação social quando vai uma grande barraca na Segurança Social. Os valores são astronómicos, Lisboa encontrou as "culpas" na Madeira e até está a agir com discrição. Uma lição para o PSD Madeira. Mas as rotinas da Segurança Social foram quebradas, a aflição tomou conta do marasmo do tudo controlado. Há buraco na Segurança Social e não serão, de novo, os grandes devedores a pagar o que devem. Aliás, há uma onda de coimas aos funcionários, a dirigentes e não dirigentes, alguns completamente apanhados de surpresa (confiaram e foram trabalhando sem inquirir ... dá nisso). Não sabem como vão pagar porque as coimas são pesadas e eles próprios acabarão na insolvência pessoal. Digamos que estão a sentir na pele e a começar a perceber o polvo, o povo e muitos empresários! Antes perseguiam de foram sectária, agora recebem a injustiça de volta por consequência de terem omitido muita coisa dos tubarões. Ainda aqui vamos, quando actuarem sobre os pequenos, estes vão começar a abrir a boca ...

Quanto à secretária, depois de colocar muita gente a assinar responsabilidades para ficar com a ficha limpa, agora tem duas caras, a sorridente das visitas do Governo e a que pressiona com medo toda gente. A Madeira não é terra de liberdade e toda gente mede os seus interesses. Não temos estratégia para um futuro colectivo e vamos colapsar. Ninguém exerce a profissão, estão todos enrolados, e depois admiram-se que o bem bom se torne um inferno. Podem estar a bem com o sistema e até progredir na vida mas tudo o que de errado fizerem será para todo o sempre! Parece que conduzem por instinto e ninguém liga aos sinais. Quando o poder mudar não tiramos as mãos da cabeça.

Aquele concurso não é mais um tacho, conforme estou a ver nos comentários, é nada mais e nada menos para ocupar o lugar da Patrícia Brazão de Castro que regressa às origens, na Secretaria das Infraestruturas, a secretaria de todos os arranjos que vem já da era do Amílcar. Não há ninguém que pergunte porque acontece?

Afinal o mexilhão está em qualquer lado desde que haja um superior hierárquico. Eu não estou especialmente emocionado pelo que se está a passar. Enquanto está tudo "controlado" metem-se cunhas, há dois pesos e duas medidas, destrói-se o mercado (quantos vencedores de concursos não podiam! ... com dívidas), protegem-se os larápios dos esquemas ... encarregados de enriquecer alguns políticos. Quando corre mal, o sistema é mantido a todo custo, encontra-se um bode expiatório que depois é auxiliado, só para safar a situação. Mesmo filha de um ex secretário.

Entretanto, enquanto falamos de milhões perdoados, dos mexilhões da Segurança Social e da classe empresarial perseguida (aquela que não pertence à cleptocracia), o vice presidente da Segurança Social não consegue controlar a equipa da área social e a pobreza está a galgar. A manta está curta e a se desfazer, os muitos anúncios e promessas por cumprir estão a crescer porque não há estratégia, só andam no show off e, a cada anúncio, deixam memorizado em cada um que não vão cumprir. Se ums idosos não se esquecerem, o filão do PSD vai acabar.

Eu não sei se o controlo dos média e a tremenda publicidade vão aguentar o barco, começa a não haver dinheiro para tanto incêndio e promessas. A Europa já ameaça com cortes quando as nossas principais receitas estão em baixa. Se para o ano levarem novo corte, não deitem culpas ao Costa e aos Açores, é a Madeira que vai receber o que produz e esta gente só pensa na sua pança, até evitam que os seus protegidos paguem.

Por muito amigos que sejam dos velhinhos na hora dos votos, com viagens, visitas aos lares, etc, a verdade é que a dedicação a eles é zero porque não reclamam. São muitas frentes em colapso.

Nota: aconselho toda gente a denunciar o que se passa nos seus serviços, depois não chorem. A bola está a crescer ...

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 27 de Fevereiro 2020 12:23
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