Albuquerque, faz de Moisés e pára a aluvião, és um herói!

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Numa altura em que os terrenos estão mais carecas do que nunca, o que significa não haver vegetação para amortizar a queda da chuva e que ajuda a percolar pelos vários impasses que árvores, arbustos e restante mata criam, a anedota do Presidente que temos vem dizer que estamos mais bem preparados para aluviões. A sorte de não termos passado por um furacão como o Leslie que passou a norte da Madeira em 2018 ou tempestades com a intensidade do Ciara e o Dennis é que permitem a uma anta destas proferir este raciocínio.

Um Presidente que não governa, um vadio desconsiderado até pelos colegas de governo que anda de palco em palco todos os dias, que só diz "patachadas" e anda de fotógrafo a reboque para sair na imprensa encarna de Móises capaz de fazer parar os aluviões. Um Presidente que diz que tem incêndios controlados e que depois quase arrasam a capital da região, agora é um indivíduo consciente para avaliar a real situação em vez de fazer política. Tenho um profundo desprezo, cada vez maior por estas bestas.

Um Governo que se dedica ao betão para, segundo a sua teoria, proteger as populações alimentando os seus lóbis não é capaz de ver que é preciso usar a natureza, ajudá-la a repor-se. As faixas corta fogo são boas para cortar fogo mas se mal concebidas são "levadas" para tempos de grandes chuvadas, escrevam. E podemos confiar nos estudos do GR? Como os da Marina do Lugar de Baixo, o porto da Vila Baleira que desvia as areias da praia, o Cais 8, o horror das ribeiras completamente cimentadas para que a água ganhe força e que quando galgar tenha uma força potenciada de destruição?

Mandem essa bailarina havaiana do Albuquerque às urtigas e a sua prole de canalizadores de negócios para os seus à fava, ocupem o vosso tempo lendo o que interessa, com gente idónea, por exemplo isto:

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Em condições meteorológicas iguais às que se verificaram no 20 de fevereiro de 2010, as consequências, face à vulnerabilidade introduzida no território pelos incêndios, podem ser igualmente catastróficas" - João Batista (geólogo e investigador).
O senhor Presidente não resiste a uma linha de pó quanto mais a uma linha de água como um aluvião. Olhe, faça-nos um favor, meta-se à frente como Moisés e faça a sua narração bíblica para Lisboa e os incautos madeirenses, a ver se em vez de separar as águas faz um Mar vermelho. Farto de si até pelos cabelos!

Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 19 de Fevereiro 2020 11:03
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