O Diário de Notícias foi comprado por um indivíduo que trouxe à ilha a designação de Dono Disto Tudo (DDT) resultado de uma entrevista numa revista que todo dinheiro compra, tal como honrarias de outras empresas com tabela preço, tipo aquelas publicidades que parecem notícias e que muitos consideram ser mais eficazes porque é uma terceira parte "idónea" a escrever sobre o necessitado. As publicações vivem de dinheiro para pagar os seus custos ...
Muitos perguntam como isto foi possível, ainda por cima com ingleses que são torcidos. É um facto mas, talvez os ingleses vivam de um império que já não existe ainda que não lhes saia da cabeça. Depois, a doença da mediocridade não é enfermidade exclusiva da Renovação. Se uns preferem poncha e convívio para votos por amiguismo, se calhar outros preferem vinho e descuram a folha do 4º poder. Egoísmo, falta de clarividência da responsabilidade investida, as unhas que não crescem para tocar a viola resulta numa ovelha negra da família?
O que de positivo deixam os ingleses? A gestão largamente positiva, com independência e sem causas próprias como o Avelino já faz com o JM. Se com 12% o novo pato bravo já mandava notícias com 70 mantas, veremos agora com 77% se diz que comprou umas cuecas. Só faltará a genial arrastadeira da informação, com uma empresa de navegação, caída do céu para assumir algo no novo brinquedo. Talvez um "madeirenses lá fora" seja mesmo bom ... da maneira como isto vai, vamos todos encontrar outro lugar mais aprazível.
Muitos perguntam porquê ele? Pergunta mais idiota, porque tem dinheiro. Os sucessivos Governos Regionais e a Justiça na Madeira criaram monstros de impunidade, benefícios e concentração, o dinheiro jorra por acções sujas. Os honestos trabalham para sobreviver, os outros para amealhar tudo e comprar a ilha. Se a Madeira fosse ilha de mérito teríamos outro Governo, classe empresarial e até povo numa democracia. Mas como são todos vendidos, querem um quarto poder independente para fazer o trabalho por eles ... enquanto também ganham dinheiro sujo ... com estes que compram tudo.
O Diário de Notícias soçobra nas mãos de um pato bravo mais polido, não é um Avelino que, arrotando cifrões, decide mostrar que é Presidente da RAM ofendendo os madeirenses com o seu "banquete" pago pelo contribuinte ... enquanto ele usufrui. Ali na frente da comitiva governamental para mostrar que eles são criados e que, se quiser, passa por cima de tudo e todos para construir qualquer mamarracho ... inclusive o Savoy.
Este pato bravo polido é mais maquiavélico com outros argumentos, é a adaptação privada do modelo de gestão das campanhas onde se compra toda gente para ganhar eleições, este fá-lo para alimentar os negócios por isso já tem a maioria absoluta da democracia madeirense na algibeira. É mais do que Alberto João das grandes maiorias absolutas e da máfia no bom sentido, porque tem o Diário e comprou 21 + 19 + 3 deputados, basta ver a actual composição da Assembleia Regional e o que produz.
A estratégia é simples, arrasta a asa para criar proximidade e poder argumentar, os próximos ficam coagidos e começam a lavar a cabeça em seu favor. Fere com dinheiro e mata com a aceitação do "vendido". Nas campanhas oferece dinheiro para suportar as despesas "eleitorais" de todos os partidos, aceita quem quer, recebendo em troca a maleabilidade de lhe fazerem o que quer. É assim que surgem elementos nas listas candidatas que por vezes repetem até terem sorte, tornam-se deputados, evoluem como membros do governo e chegam ao topo. Tem medicação para tudo e assim atingir o sucesso. Demite secretários-cancro para os seus negócios, põe uma ilha completa à espera de fazer vida enquanto ele enche os bolsos, destrói a continuidade territorial eliminando o ferry mas depois a culpa já é do Costa. Até podem falar do GR mas dele nunca na devida medida. Com os inúmeros formandos ou famílias do seu monopólio, entra decisões no governo, recebe "jeitos" na sua estrutura para atalhar burocracia. Presume-se que escreve na sede os guiões das políticas que lhe convém, nenhum político estúpido consegue blindar tão bem. Tem sempre sucesso "sustentado", risco zero, monopólio, assistido pela política, um empresário de sistema em estufa.
A estratégia é simples, arrasta a asa para criar proximidade e poder argumentar, os próximos ficam coagidos e começam a lavar a cabeça em seu favor. Fere com dinheiro e mata com a aceitação do "vendido". Nas campanhas oferece dinheiro para suportar as despesas "eleitorais" de todos os partidos, aceita quem quer, recebendo em troca a maleabilidade de lhe fazerem o que quer. É assim que surgem elementos nas listas candidatas que por vezes repetem até terem sorte, tornam-se deputados, evoluem como membros do governo e chegam ao topo. Tem medicação para tudo e assim atingir o sucesso. Demite secretários-cancro para os seus negócios, põe uma ilha completa à espera de fazer vida enquanto ele enche os bolsos, destrói a continuidade territorial eliminando o ferry mas depois a culpa já é do Costa. Até podem falar do GR mas dele nunca na devida medida. Com os inúmeros formandos ou famílias do seu monopólio, entra decisões no governo, recebe "jeitos" na sua estrutura para atalhar burocracia. Presume-se que escreve na sede os guiões das políticas que lhe convém, nenhum político estúpido consegue blindar tão bem. Tem sempre sucesso "sustentado", risco zero, monopólio, assistido pela política, um empresário de sistema em estufa.
Do líder da oposição, em fim de semana de entronização (outro que deixa o povo apeado como o Sousa com o Porto santo) nada ouvimos sobre este assunto, porque naturalmente está amantizado com o sistema, foi por isso aliás que perdeu as Regionais ... não ganhou. A produção de 19 deputados do sistema faz ter saudades da oposição ...
Hoje vemos o Director do Diário de Notícias, num escrito, a zelar pela sua posição de independência no editorial e a dar o toque de caixa aos jornalista da folha que deixou de ser inglesa. Ele já sacudiu a água do capote e diz ao que vem, faltam os actos, o que leva os leitores a olhar para quais os jornalistas que se vendem, já há e vai haver mais. O tolerância está expectante no zero
E eu que não escrevo há alguns tempos no CM, decidi fazê-lo para dizer que é uma raridade ver disto neste cantinho do inferno chamado Madeira.
Eu não sei se a plataforma, os autores e leitores do CM fazem ideia do que têm nas mãos. O Correio da Madeira é uma simetria, tornou-se pela positiva o que outros fazem pela negativa. Permite dizer verdades sem matar os mensageiros para combater aqueles que trafulham pela calada para roubar e enriquecer. O melhor pagador da Região é o Orçamento Regional, é preciso ter tornadouro directo para desviar a "aguinha" para cada poio. Tem um grande inconveniente, estas filhas das pêras das ervas daninhas que são os eleitores que podem desviar a "água", é preciso eliminá-las usando Glifosfato que, como se sabe, mata a erva e introduz na "cadeia alimentar" a doença ... será que o Diário vai inquinar e infestar definitivamente como PSD Madeira com os Renovadinhos? O futuro dirá.
Eu não sei se a plataforma, os autores e leitores do CM fazem ideia do que têm nas mãos. O Correio da Madeira é uma simetria, tornou-se pela positiva o que outros fazem pela negativa. Permite dizer verdades sem matar os mensageiros para combater aqueles que trafulham pela calada para roubar e enriquecer. O melhor pagador da Região é o Orçamento Regional, é preciso ter tornadouro directo para desviar a "aguinha" para cada poio. Tem um grande inconveniente, estas filhas das pêras das ervas daninhas que são os eleitores que podem desviar a "água", é preciso eliminá-las usando Glifosfato que, como se sabe, mata a erva e introduz na "cadeia alimentar" a doença ... será que o Diário vai inquinar e infestar definitivamente como PSD Madeira com os Renovadinhos? O futuro dirá.
Estaremos aqui para ver como todas estas intenções e princípios se encaixam, pessoalmente acho que devem se juntar ao Correio da Madeira, já decorreu tempo suficiente para perceberem que não é um Insular de Notícias nem de qualquer "credo" destes que produzem pobres na Madeira. Estamos nos avanços Nazis, é preciso a resistência e os Aliados para pôr fim a esta guerra.
Seguem-se 2 momentos que marcam a semana:
Logo que na ordem económica não haja um balanço exacto de forças, de produção, de salários, de trabalhos, de benefícios, de impostos, haverá uma aristocracia financeira, que cresce, reluz, engorda, incha, e ao mesmo tempo uma democracia de produtores que emagrece, definha e dissipa-se nos proletariados.
Eça de Queirós