A Eutanásia e o Mário Pereira

Cartoon do Diário de Notícias edição de 23-2-2020
Quando querem dar uma oportunidade para acabar, quando já não há mais esperança mas só sofrimento, eis como esta coisa da Eutanásia vale só para os outros porque cada um quer viver a vidinha até ao cacagésimo de segundo. Mostra como a vida é bela. Uma dádiva desta coisa que nem compreendemos, o Universo, onde somos tão pequeninos mas desejamos sempre fazer mal aos outros, ao ambiente, ao planeta, ao vizinho ou competidor próximo com vários truques na manga e de algibeira.

Mário Pereira saltou de alegria naquela noite eleitoral onde o seu partido sofreu copiosa derrota mas, que um acaso da sorte do PSD ter ficado curto e um Paulo Cafôfo (que sofre de estupidez na leitura política e estratégica) valer uma lima amarga, lhes ter dado, mesmo perdendo, tachinhos. Parece uma história de terror num filme que não acaba bem. E aí estão os mentirosos que não estavam feitos com o PSD mas que agora não se tiram da cama porque lhes dá imenso prazer o poder. Mário Pereira quer ir para a cama e não lhe sai o mesmo prazer da cabeça, o problema é a Eutanásia política que lhe puxa pelo dedinho do pé, qual cromo Lopes da Fonseca, a estrela da morte, a querer "eutanasiar" gente viva por ser ignorante mas que, treinado, lá vai lendo. Mário Pereira nem lê nem se dá conta que acabou.

Mário Pereira queria tanto aquela vidinha gostosa de um tachinho, de se luzir importante juntos dos outros embevecidos, de fato anil e gravata verde, como os Cavaleiros do Apocalipse Rodrigues, Albuquerque e Barreto. Sobretudo como as figurinhas do seu partido, o José Manuel Rodrigues, o Rui Barreto e outras segundas figuras em bicos de pés que, por não saberem estar nem terem estatura política, vão dando horas de divertimento sádico aos madeirenses. É vê-los a exercer as competências dos outros, a criar imobiliárias públicas, matadouros de competências enfiando o que existe onde não cabe, como na ARAE.

A Eutanásia e Mário Pereira davam um casal de sucesso, a ver se nos livramos do tachismo chegado à medicina onde, de novo, não é preciso ter conhecimento porque a política força e adapta tudo para caber o porco no chouriço.


Toda gente abana a cabeça ao triste espectáculo mas ele prossegue, na cegueira de não saber o mal que faz ao Serviço Regional de Saúde, em circunstâncias onde o Bastonário nem pôde ser gentil e politicamente correcto ... porque é demais. A Saúde não tem que viver com os problemas de coligação e poder. A política está a viciar tudo e um dia destes vamos começar a perder a cabeça e vos arrear ao passarem pela rua bando de imbecis. Não digam que foi excessivo depois de tanto esticarem este problema. Vocês querem lá saber, querem é o ordenado e o resto que se **** !

E o Lírio comuno-capitalista quando é que se cala? Outra vergonha da praça. Quando vemos a categoria desta gente pensamos na categoria dos profissionais de Saúde. Por isso é que o "outro" vai em "linha" com a realidade e consulta-se em Lisboa.

Há demasiada gente boa de fora a ver este festival da canalhada e da falta de carácter, dos que não conseguem ter sucesso na vida sem a nojentice da miserável política regional.
A objecção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 23 de Fevereiro 2020 23:17
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