Bom dia, li os artigos que saíram ontem no CM e acho que quem escreveu esqueceu-se de umas personagens sinistras da nossa terra que também colaboram. Para as coisas miúdas, intrigas de paróquia, são as chamadas ratas de sacristia, para coisas maiores chama-se "a Igreja".
A Igreja é sempre pobre mas lá vai vivendo, por algum lado entra. Duas coisas deveriam ser feitas, contabilizar todo dinheiro público dado à Igreja e das duas uma, ou dar igual às outras Igrejas ou acabar com este arrastar de asa da política. Falam da comunicação social mas também é descarado o apoio ao PSD nalgumas paróquias da Madeira, têm muita fé na política e é assim que cultivam o coração que é entregue a Deus e o cérebro ao PSD. Não são só os comunas que lavam cabeças.
Este episódio do padre dos Canhas, eu não quero dizer que ele seja do PSD, ou seja, não quero entrar por aí mas, se formos a ver os tiques são os mesmos, o diacho é que não repara que é outra vez quero, mando e posso com a bênção de Jesus Cristo, a Santíssima Trindade e a Virgem Maria. Amém senhor empreiteiro, você não vê nada na planta mas faça-se, a lei e a ordem são como todas as figuras da fé, por isso faz-se umas de barro e porcelana e mete-se no altar. No caso da Igreja temos que construir algo para fora e nada melhor do que um miradouro para abrir os corações à luz. E se o vizinho abrir uma discoteca ao lado ou uma casa de meninas? Não abre o coração a outras coisas e está no seu direito como o senhor padre?
Vai uma grande confusão na Ponta Sol porque o antigo Presidente da Câmara, agora foi para deputado, andou durante anos a fechar os olhos à lei e a aprovar construções que não deviam. Centenas. Ora o que se passa é que justificam isto com a emoção, os coitadinhos, os pobres, está muito certo, é como o abusador do Avelino com o Savoy a dizer que dá emprego, mas quando vamos a Tribunal o que eles querem é factos à luz da lei e ponto final. Estão-se ******* para a luz no coração. Então uma câmara municipal dá licenças porque são pobres e não é capaz de facultar os materiais e construir na legalidade? Eu acho, que independentemente dos tamanhos de terrenos ou daquilo que se vai construir, numa câmara pode-se sempre arranjar um entendimento para fazer as coisas à luz da lei porque senão, abre precedentes que nunca mais ninguém se vai entender neste concelho. Toda gente vai achar que pode fazer como quer e depois vamos ter favelas, mesmo andam poucos miras por aí. Se cada um faz como lhe dá na telha, qualquer dia não vão à câmara pedir licenças.
O caso do padre dos Canhas, se não é do PSD tem todos os tiques de fazer o que lhe apetece, se calhar oficialmente escreveram uma coisa e de boca disseram ... faça que fechamos os olhos.
Qual a idoneidade com que fica o padre? Vou lá ouvir o sermão? Faltou nos outros artigos que saíram no CM juntar a Igreja nesta grande marosca política que fizeram uma ditadura de 40 anos e este bispo vai pelo mesmo caminho ... escrevam. E já agora, acabem com os malditos foguetes que é arder dinheiro, toquem o sino que é suficiente mas sem ninguém no miradouro, é que ainda se atiram de lá as beatas.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 26 de Janeiro 2020 12:40
Todos os elementos enviados pelo autor.