"Sopro" do Luanda Leaks antevê futuro negro para a Madeira


Fonte do consórcio de jornalistas que analisam os documentos do Luanda Leaks revela, no caso particular da Madeira e em off que, dos 8 discos encriptados com novos "leaks" (que serão gradualmente revelados), o CINM está sinalizado para aparecer em 6 deles com esquemas fraudulentos de fuga aos impostos ou de lavagem de dinheiro e que casos que constam do presente disco aguardam por mais elementos dos outros.

As elites da Madeira estão profundamente envolvidas em escândalos financeiros e o Panamá Papers não acabou, aguarda tão só pela abertura de outro disco que só a agenda de Rui Pinto definirá.

Os novos discos também abalarão a confiança das instituições da República, governo nacional e governos regionais com particular ênfase na Madeira, bancos todavia no activo, sociedades de advogados (nacionais e regionais ... neste caso com sociedades ou a título pessoal), magistrados, polícias de investigação, tráfico de influências em altos cargos governativos criados para os esquemas.

A fonte revela ainda que o consórcio de jornalistas só entregará os estudos e as cópias de documentos  comprovantes a organismos internacionais, caso a justiça portuguesa não se revele idónea, até por solidariedade com Rui Pinto. Até agora, há várias reticências porque há indícios de uma justiça omissa em vários casos, o que protege infractores detectados nos Luanda Leaks e que inclusive já foram visados na justiça sem nada acontecer. Essa acção inibiu outras descobertas, novas acusações e provavelmente sentenças condenatórias.

Quanto ao exagero da prisão preventiva de Rui Pinto, a fonte atira que "Portugal tem em mãos se credibilizar ou definitivamente ser olhado como país corrupto que acolhe corruptos", arrematando que "Vistos Gold para o Interior e justamente para a Madeira parece gozo".