Carlos Pereira pede a Autoridade da Concorrência para intervir contra a OPM

Bom dia, solicito publicação.

Eu não deveria estar a escrever este texto, a normalidade é os deputados eleitos por nós estarem a zelar pelos interesses do colectivo que é todo o povo da Madeira, sem distinção. Sabemos, no entanto, que nada disto acontece e elegemos gente para tomarem decisões contra nós e a favor dos seus assuntos pessoais.

Carlos Pereira, deputado do PS-M na Assembleia da República, merece um elogio por esta iniciativa que visa quebrar este "oligopólio cleptocrata" que controla tudo o que mexe nos portos regionais e a maior parte do transporte de carga para a Madeira. Destrói a economia da região e reduz o poder de compra dos madeirenses. Como se não bastasse, o novel secretário da economia centrista já foi buscar uma das principais cabeças das famílias do oligopólio para lhe dar conselhos!

Apesar do oligopólio "comprar" toda gente, partidos, deputados, secretários e inclusive gente de alguns organismos, que deveriam estar mais vigilantes em vez de evitarem molestar o DTT, tenho fé que, com o abalo da Isabel dos Santos no país, poderão estar mais cientes que devem desempenhar as funções para as quais estão incumbidos. O país deveria aproveitar a ocasião para limpar a sua corrupção, coisa que este novo governo de António Costa disse que faria neste mandato. Está aqui o caso da Madeira senhor António Costa, aproveite!

Carlos Pereira não é inocente ao meter um processo na Autoridade da Concorrência, está a evitar um empecilho que deveria desautorizar e meter o DDT na ordem ... em vez de vir para a Madeira fazer elogios, branqueá-lo na ALR e fazer uns números tristes como se isto fosse tudo parvo na Madeira.

A acusação de práticas de "cartel facilmente demonstráveis" também se provam com a obstaculização permanente na colocação de um serviço de ferry entre a Madeira e o Continente, bem como a tentativa do Governo Regional em tentar encontrar uma saída airosa, num processo que não vai dar em nada, mas onde o Tribunal vai apanhar com as culpas para ficar tudo na mesma.