A comunicação social, sem contraditório, deu por construção inovadora no ano de 2017, aquilo que nas fotos a preto e branco do século passado víamos noutras cidades como Nova Iorque. No caso da televisão pública, avançou um serviço público a um interesse privado informando trivialidades e esqueceu de fazer perguntas:
- Licenciaram a construção de mais um mamarracho ao pé do ex-libris do Pestana Casino Park?
- Tinha mesmo área para um hotel?
- Como foi possível sem estacionamento?
- É este o turismo que queremos?
Parece que sim, é esta a nova onda da Renovação. A pouca distância temos dois "monumentos" ao turismo que não são a nossa vocação e que vão iniciar a destruição da nossa tradição secular no turismo. As novas apostas vão desvirtuar a nossa estratégia. De ora avante vão falar de números com turistas e não de rendimentos. Estamos a abrir hotéis com a anestesia do emprego e estes, vão fechar paulatinamente os outros. No turismo não há "um país com dois sistemas", um canibaliza o outro. Não estamos a valorizar o destino só vamos discutir preço. Onde anda a câmara e a secretaria nisto?
Aqui nesta praia onde não há nenhum vestígio de impureza, aqui onde há somente ondas tombando ininterruptamente, puro espaço e lúcida unidade, aqui o tempo apaixonadamente encontra a própria liberdade".