APRAM amplia pontinha para negócio de adubos

Lígia Correia, distinta presidente da APRAM e gestora visionária do negócio dos portos, vai aproveitar o potencial que tem o Porto do Funchal para o desenvolvimento de um novo adubo baseado em estrume de gaivota. O projecto teve o aval do secretário da Agricultura, Humberto Vasconcelos, que de imediato disponibilizou a equipa que está a gerir o projecto da aquacultura na Ponta de Sol para nada falhe.

Fontes próximas da presidente revelam mesmo um entusiasmo contagiante por parte de Lígia Correia neste novo projecto dos adubos, pois segundo palavras da própria "já não via tanta m*... desde a altura em que estive na GESBA", revelando que "apesar do porto não atrair nenhum navio de cruzeiro não há razão para que as instalações não sejam rentabilizadas".

Apesar do projecto ainda estar numa fase embrionária, a expansão já é uma certeza com a garantia dada pelo Governo Regional que a ampliação da Pontinha vai mesmo em frente, estando já a ser pensado a instalação de raiz das gaiolas para as aves marinhas aproveitando as mangas de embarque já existentes no porto e que nunca trabalharam, e onde a colocação na horizontal dos paus de bandeira irá ajudar à criação de maior área de pouso e descanso para as aves.

Miguel Albuquerque em visita a uma acção de formação para perfis falsos, referiu que a presidente da APRAM "oferece todas as garantias de sucesso nesta área dos adubos" pelo que existe uma forte possibilidade de ser a primeira empresa do Governo Regional da Madeira a dar realmente dinheiro.

Como habitualmente a distribuição do adubo será concessionada ao Grupo Sousa que já submeteu um pedido de apoios do governo para a aquisição de veículos de caixa aberta para o transporte, bem como o pessoal de carga e descarga que será desviado do porto do Caniçal. Como armazém de transferência será utilizado o cais 8 devido à proximidade com as instalações de produção.

Questionada se este projecto não poderá levar a cancelamentos dos 2 navios de cruzeiro que planeavam vir à Madeira em 2019, Lígia Correia garante que nada leva a crer que isso aconteça pois a lota do Funchal tem funcionado nos últimos anos precisamente como incubadora de maus cheiros e isso não tem afectado o movimento normal na cidade.

Aqui no inferno sabemos que este pode ter sido o passo que faltava para vencer o prémio "Gestora do Ano" atribuída pela ACIF aos grandes empreendedores do mercado regional, neste caso em concreto pelo excelente trabalho na promoção dos Portos da Madeira.