4 de Agosto de 2018 19:29
Podíamos estar a falar dos estivadores mas desta vez estamos mesmo a falar dos mecânicos e afins que já nem sabem ao certo qual a sua real profissão. Correm rumores no Porto do Caniçal que alguns deles já temem ser obrigados a pintar "sinos de igreja". Já têm medo de recusar qualquer trabalho que lhes seja imposto. Permitiram, entalaram-se, agora o abuso prossegue porque um não é a excomunhão do lobby e consequente possibilidade de perder o ganha pão. São os novos escravos dos nossos dias num dos vários modelos de esclavagismo que prosperam.
Pelos vistos foram estes "paus para toda obra"que ontem proporcionaram outra vergonha na carga dos navios no Caniçal, claro prejudicando sempre e cada vez mais a concorrência (Transinsular), deixando a maior parte dos contentores em cais, trabalhando só com uma grua, já que o navio dos Sousas trabalhou com duas gruas até as 3 da manhã. Mas isto não é tudo, o grupo Sousa decidiu baixar mais a qualidade do transporte ao mandar embora o Samba de 2007, que mesmo assim ainda tinha gruas, para ir buscar o Pantónio (129,66mt ... tragam a lixa) da mesma idade mas sem gruas e com mais um centímetro, jogando mesmo no limite dos 130 metros do porto, regra com a qual a parceira Presidente da APRAM mandou o Passat embora. Leituras sugeridas: - A APRAM lesa os madeirenses ; APRAM conseguiu: Transinsular retira navio da linha Madeira .
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Isto é um pandemónio, não há qualquer dúvida que os órgãos fiscalizadores e o Governo Regional não se importam com nada. Quando acontecer uma bronca, desde já aviso que estão todos anotados para sair com os respectivos nomes.