Os ilusionistas fumarolas

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Eu vejo demasiadas obras e intenções de pagamento. Há dinheiro? Não creio, o PSD-M está a fazer nova dívida e ainda não saímos de nenhuma. Por outro lado, apresentando-se a aflição financeira do Governo, o corte dos ordenados é instantâneo e ninguém se importa em fasear para não colocar as pessoas em risco ou mesmo de perderem as suas vidas mas, para repor, é por décadas, faseadissimamente para morrermos entretanto, com a política a colocar as várias classes profissionais a discutir entre si quando reclamam a reposição dos seus vencimentos.

O povo deve pensar nisto, se estão a fazer mais dívida não só não vão repor ordenados como são capazes de nos tirar mais um bocado, a continuar assim. Claro que tirarão em época não eleitoral quando só podem ter culpas os que estão no poder. Aí passa-lhes a verborreia e andam escondidos.

Reclamar por reposição de ordenados pode ser uma irresponsabilidade porque também pode fazer dívida para pagá-la mas pelo menos a economia reactiva-se, agora só obras invocando os tradicionais empregos é uma falácia que enriquece poucos. A Madeira vai sendo esquartejada pelos interesses privados das elites do PSD, é outro tipo de roubo onde por engano de retorno de misérias se oferece os céus, o que o Centro Internacional de Negócios é bom exemplo, entre tantos outros.

Agora é tempo de 54 meses de economia a crescer, os de fora não prestam, de condecorações e omissões, de perseguições e promoções, de uso do parco erário público no serviço da política.

É verdade que Cafôfo anda calado e matreiro mas já aborrece esta velha história de só dizer mal, é a política do PSD Madeira. A Governação foi um desastre mas compõe-se a imagem com um “cumprimos” vazio, as culpas sempre nos outros, a atenção permanentemente focada nos outros para ninguém notar as suas culpas. Tudo acaba numa profusão de perfis falsos idiotas que pretendem criar uma comunidade imensa de gente falsa que diz bem do Governo e do PSD-M.

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Aquele “tristes de nós se cairmos nas mãos deles” é a cereja no topo do bolo. Pode ser lido como aflição do PSD-M que sem poder desmorona-se, está totalmente ligado à máquina do erário público que o mantém vivo.

Há décadas que recebemos rios de dinheiro da União Europeia para o povo ser mais de metade pobre e uns, poucos, muito ricos. Nesta altura em que somos pobres, mas ninguém deseja falar desse assunto, temos uma dívida colossal e vai haver outra.

Só vemos negócios ruinosos e só gente muito afecta aos interesses particulares do PSD-M é que não vêem isto. É aqui que nasce a estupidez evidente de tapar o sol com a peneira. O PSD Madeira é uma seita que pensa em si e vale tudo para se manter no poder. É a reunião dos beneficiários ao longo do tempo, cada vez mais um grupo reduzido, elitista e exclusivo porque, à medida que empobrecemos e fazemos mais dívida, as oportunidades reduzem-se.

É verdade que toda a política está ruim e os eleitores pouca esperança depositam nesta acumulação de idiotas na política que, sem ela, são uns fracassados. Usufruir de 40 e tal anos de poder e ter isto para apresentar é o pior cartão de visita. Não nos insultem mais com banalidade, maldade, perfis falsos, toda esta profusão de nada que evita falar de uma política com ideias para estarmos permanentemente nas bocas partidárias.

Agora são todos muito queridos, há dinheiro para distribuir nos Conselhos de Governo, a política é feita com os orçamentos das Casas do Povo, as obras avançam omitidas da plataforma de informações do Governo Central e o Tribunal de Conta vai seguindo impotente este descalabro. Enquanto decorre este forrobodó, vai um arraial de processos de tachos ultrapassando tudo e todos e remodelando orgânicas, os outros são maus mas o PSD-M é péssimo, só pensa em si, só nos arruína a vida uma e outra vez enquanto produz tretas. Ver o presidente do governo a discursar é uma aflição à procura de motivos, deviam encher o palco de fumos.

O PSD Madeira já só governa para si e não dá oportunidade a ninguém decente ou de mérito, tornou todos os serviços sem retorno apesar de pagarmos muitos impostos, coisa que a cada declaração de IRS vemos. É numa miserável constatação, pagamos para alimentar corja e dependemos só nós para manter a cabeça erguida. O Governo Regional não zela pelo bem estar dos cidadãos, só com a Saúde já vos punha na rua! E falta tudo o resto.

O Ilusionista, não sendo um actor no sentido formal, é, contudo, quando Ilusionista perante o público, actor na ilusão, independentemente das circunstâncias em que se desenvolva a sua actuação – palco ou close-up, ou do material ou acessórios, que apoiam essa intervenção. Não será um efeito de “grande ilusão” ou um efeito de “cartomagia” que exige ao Ilusionista ser mais ou menos actor no desempenho do papel de mágico.
António Cardinal
in Ilusionismo, mímica e pantomima.