Carta do Eleitor


Enviado por Denúncia Anónima 
Quarta, 08 de Agosto de 2018 22:17
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Carta do Eleitor

Excelentíssimo incógnito diretor do Correio da Madeira

Venho por este meio enviar a Vossa Excelência esta carta do eleitor como resposta ao que o senhor José Dias, escrevinhou no Diário de Notícias da Madeira, esse jornal diário da nossa praça cujo nome deveria antes ser Diário das Noviças, pois aquilo parece mais um jornal de mosteiro onde tudo está na ungida graça do Senhor, entenda-se o senhor como sendo o manda-chuva do governo ou os seus acólitos, agora mais alcoólitos depois de duas farras em dois fins de semana seguidos de baderna, muita poncha e cerveja do Vale dos Socorridos da fábrica Pestana & Sousa, como foram a ramboia do Chão da Lagoa e o Rali Vinho de Caganeira. 

Perdoe caro diretor estes parágrafos longos, mas ao contrário do letrado José Dias, abarrotado de rococós ultra barrocos, os eleitores que escrevem cartas são mais diretos e botam cá para fora assim de uma assentada o que lhes vai na alma, normalmente deitam cá para fora o que lhes vai na alma nas urnas durante os atos leitorais e… lá vai bomba, e… porta-aviões renovado ao fundo, pode ser também fragata socialista ou submarino verdinho de Gaula, contratorpedeiro bloquista raffiné ou semirrígido comunista de seminário, que a gente nas urnas deita-os todos ao fundo. 

O senhor José Dias, que à vulgaridade e banalidade do seu nome, que sabemos verdadeiro, pois caso
contrário o tal Diário das Noviças não aceitaria a sua carta de leitor sem a conveniente cópia do seu cartão de cidadão, ou talvez o cartão de militante do PSD, ou talvez um simples papelinho com recomendação do Secretário Geral do PSD, junta, à vulgaridade e banalidade do seu nome dizíamos, uma linguagem de envelope, isto é, textozinho, há quem chame aos textos pequeninos em conteúdo como texticulos, que alguém escreveu e tomou de aluguer o nome de um qualquer José, cujos Dias parecem eivados de azia pelas verdades com que o Correio da Madeira vai bordando o quotidiano desta ilha, pensa que na Madeira todos são mesmos uns Josés e ainda vivem nas Noites de um certo entendimento sociopolítico que desde 1976 nos impingem.
Assim meio para o livro de reclamações do Correio da Madeira

Saiba o senhor José, o tal dos Dias preocupado em rascunhar texticulos perorando o Correio da Madeira, que mais importante que um leitor é um eleitor, que mais importante que uma carta de leitor é uma carta de eleitor, e que os eleitores desta ilha estão cada vez mais viciados nos jogos de cartas e guardam na manga ases de trunfo para os próximos tempos eleitorais, e que quem tem telhados de vidro não convém mesmo nada atirar pedras ao ar, mesmo que embrulhadas em cartas de leitor no Diário das Noviças. 

Mau exemplo de cão que ladra para ouriço
Senhor diretor esclareça-me lá a mim e aos leitores-eleitores e, já agora desmonte a teoria do senhor Dias, porque nós achamos mesmo que o Correio da Madeira nunca quis ser ouriço, primeiro porque o ouriço pica e achamos que o Correio da Madeira não quer meramente picar, para isso já basta o aedes aegypti, quer mesmo trucidar e depois porque ouriço é comida de gourmand, de grão fino, como diria um qualquer brasileiro desses com pós-graduação em marketing multinível e que deu muito dinheiro a ganhar a muito político desta terra, e nós os leitores-eleitores gostamos mesmo é de espetada, milho frito e outros acepipes mais ao gosto do povo, pois achamos que na verdade o Correio da Madeira é mesmo traça, pois basta ao senhor José, o Dias, ver como andam vestidos os nossos governantes, sobretudo estes, embora também alguns da oposição, com a roupinha toda roída pela lepisma saccharina da subespécie correius madeirensis traçatudo, criada nos laboratórios científicos da Renovação e que um dia fugiu ao controlo dos cientistas da Rua dos Netos e foi encontrada no Centro Internacional de Negócios da Madeira onde tudo se esconde e escapa sem ser visto.

Só não entendi quem é esse tal de Marcuse, ainda pensei que fosse ou terá sido algum presidente de uma qualquer Sociedade de Desenvolvimento ou o projetista da Marina do Lugar de Baixo e do Cais 8 de Cruzeiros, mas como esses eram anónimos já fiquei baralhado e como o tal Dias, que também é José, parece estar contra o anonimato, embora fique preocupado se ele se está se  está a referir ao filósofo alemão a quem atribuíram certas obras, nomeadamente “Razão e Revolução”, porque essa foi escrita por Alberto Reciclado João Agora Também Renovado Jardim, “Eros e Civilização”, que todos sabemos foi escrito a várias mãos por Albuquerque e Calado e “assistentas”, “O fim da Utopia”, escrito pelo pseudo coletivo pêéssediano “Ressabiados”, “Marxismo Soviético”, escrito por Rui Abreu em jeito de manual para líderes totós, “Psicanálise e Política”, alegadamente atribuído a Rubina Leal, “Ideias sobre uma Teoria Crítica da Sociedade”, escrito pelo coletivo “Desencantados do PSD”, além de que Marcuse, o germano-norte-americano, sustenta muitas das suas teorias nas ideias de Razão, coisa que parece não abundar na liderança desta terra, e Negatividade, coisa que parece abundar na esmagadora maioria do povo desta terra.

Escolhas impensadas podem levar a desaires como as comunicações das Autárquicas.


O senhor José, há Dias assim eu sei em que nos saem as coisas idiotas que o senhor prosou, gosta de apodar os outros com epítetos, desculpe senhor diretor do Correio da Madeira, mas estou a ficar influenciado pela escrita palavrosa do senhor José, como “guerrilheiros pouco urbanos”, quiçá julgará que a aldeia destes Astérixes fica lá para o reconditíssimo Pico Ruivo, usa palavras como “pilhéria” e “facécia”, que tendo o mesmo significado é bem o retrato do caldo de cultura criado por Alberto João Jardim e Jaime Ramos, o que denota a sua origem alaranjada onde esse tipo de gente abunda, e adotado pelo “Renovacionismo Absoluto” do Albuquerquismo, onde os “calhordas” chegam em tsunamis via JORAM e outras formas de nomeação, e outras palavras que o Dias usa em parágrafos onde dá azo, com zê porque com ésse é tipicismo de um outro José, o Prada, cronista narciso do facebook.

Este Dias pensou que tira alguém do sério com esta carta do leitor, espécie de crónica, não de escárnio e mal dizer mas de escarrar e mal fazer o que o chefe manda, e que um dia juntará numa seleta literária porque julga que tal escrevinhação, para usar analogia ao seu estilo ao apelidar os tais “guerrilheiros” do Correio da Madeira de “escrevinhadores”, é uma espécie de artigo de jornal, porque publicado no Diário das Noviças, e então a merecer encadernação para um dia circular numa qualquer universidade de verão dos laranjinhas ou num curso de marketing e comunicação para futuros líderes, mas está enganado ao achar que é preciso ter dó destas “criaturas”, porque o seu chefe não quer ter dó de ninguém embora passe a vida doido com as notícias comentadas no Correio da Madeira e este por sua vez vai dando sem dó nem piedade no seu chefe e sua comandita.

Concluo pela maneira como se portam em campanha que é causa própria
Acho eu, senhor sideral, porque algures no espaço, Diretor da Correio da Madeira, que este não anónimo de seu nome José Dias achando-se detentor do oráculo dos professores Karamba, Mamadu, Mamaali, Mamaaqui, etc., vestiu a roupa daqueles colecionadores de perfis falsos no facebook e deitou faladura urbi et orbi porque “toda a gente sabe quem são” apenas porque sim, e ao contrário do que ele penoa a verdade comentada pelo Correio da Madeira sobre a falácia alvitrada pelos seus compagnons de route calhordas e pilhéricos não pretende “conquistar um certo tipo de glória”, e dizemos-lhe “para o seu próprio bem, a única razão credível para ocultar a sua identidade” e aceitar este papel de leitor banal do Diário das Noviças “é a sua flagrante falta de senso” e por isso vá dar banho ao cachorro e pouse para uma fotografia de campanha da Rubina, a protetora dos animais da cidade que lhe virou as costas como os eleitores estavam carecas de saber que iria acontecer.

Senhor Diretor, ou diretores, ou diretoras, do Correio da Madeira, que nunca vos doa o vergalho e tenham sempre força para continuarem a espalhar o pólen pela realidade social e política da RAM e a fecundarem destemidamente com a verdade esta nossa terra.

Adolfo Dias da Fonseca Galhão
(Anónimo com nome)