Aí está a promessa cumprida do governo de Miguel Albuquerque: A linha ferry entre a Madeira e Portimão não passa de um teste, e pode não ir além das 12 viagens contratualizadas para este ano.
Depois da propaganda das visitas e depois dos outdoors partidários, o vice presidente do governo regional assume que não tem capacidade (ou não quer) bater o pé ao monopólio dos portos na Madeira.
O que também não é estranhar pois o operador que menos queria a linha a funcionar e que curiosamente ficou com ela, já nos anda a preparar há algum tempo para essa decisão (ver notícia de 2 de Agosto) .
O argumento do "teste" ainda é mais ridículo que a própria decisão. Então uma linha que esteve a funcionar entre 2008 e 2012 com este mesmo navio ainda é preciso testar?
O governo regional de Miguel Albuquerque e Pedro Calado não tem capacidade para acabar com este garrote económico em que os madeirenses foram metidos, fruto das décadas de benefícios ilimitados que certos grupo económicos usufruíram, e que continuam a dominar.
A pasta da mobilidade é um desastre e quem mais mais sofre com isto não é Miguel Albuquerque ou Pedro Calado, são os Madeirenses que de uma vez por todas têm de começar a manifestar o seu desagrado por este modelo de governação protecionista.
A política é a arte de procurar problemas, encontrá-los em todos os lados, diagnosticá-los incorrectamente e aplicar as piores soluções. G. Marx.