Lucky Luke e os Dalton





Lucky Luke é conhecido como o cowboy que dispara mais rápido que a própria sombra, mas este Governo Regional consegue ser ainda mais rápido que a luz. Em dois anos de atividade já vimos tiros em todas as direções apenas para afirmar que se cumpriu. Mas cumpriram o quê?

Se pararmos para pensar vimos que é tudo atabalhoado e feito à pressa apenas com objetivos eleitoralistas muito precoces e perigosos. E o maior problema é que a maior parte das promessas cumpridas são bombas relógio que lhes vão rebentar nas mãos meses antes das eleições de 2019.

Se bem se lembram, começou tudo com a decisão atabalhoada de dar o nome do Cristiano Ronaldo ao Aeroporto da Madeira, ou seja, alguém acordou, depois de uma noite a sonhar com pornografia e suecas, e enquanto aparava a barba rarefeita, decidiu que ficava bem surpreender a população com uma decisão inédita e bonita. O azar é que ninguém percebeu a ideia. Foi uma decisão polémica, e votos deu zero!

A partir daí, foi o descalabro. O prometido avião cargueiro caiu do céu, o subsídio de mobilidade resultou num atentado à inteligência, o Ferry está envolto num secretismo digno da Mafia siciliana, e o Hospital é vítima prematura de septicemia.
Nesta triste história, o rapidíssimo Lucky Luke nada pode fazer pelo povo de Dalton City que é governada pelos quatro terríveis Dalton que, de asneira em asneira, vão esburacando o PSD-Madeira com tiros. 

Joe, o mais baixo e o mais manhoso dos Dalton, anda preocupado em arranjar tachos definitivos para os seus colaboradores diretos, não vá o diabo e tece-las, o PSD perder as eleições em 2019, e irem todos para o desemprego. Averell, o mais alto e o mais estupido dos Dalton, anda baralhado com as obras sem saber muito bem o que fazer para agradar ao Joe. Os outros dois irmãos, os sonsos William e Jack, andam a ver como param as modas para se posicionar para o esperado novo líder de Dalton City.

A única esperança de Lucky Luke é partir para longe, montado no seu cavalo branco, trauteando “I'm a poor lonesome cowboy and a long long way from home”


"Uma criança de cinco anos perceberia isto. Enviem alguém que vá buscar uma criança de cinco anos"

Marx Groucho