A Lei das Quotas de Género


Kolinda Grabar-Kitarović - Presidente da Croácia   
Estou de férias!

Como não havia nenhum navio no Porto do Funchal para um cruzeiro baratinho no mediterrâneo, parti para a Croácia no único avião que conseguiu levantar voo do aeroporto Cristiano Ronaldo, e eis-me de chinelas a pastar em Dubrovnik.

Como estou longe da Madeira, e com um roaming de terceiro mundo, fiquei sem informações fidedignas importantes para escrever para o CM. E sinceramente não me apetece nada escrever sobre o CDS do Rui Barreto, ou sobre o PSD do Luís Calisto, ou ainda, sobre o PS de Miguel Iglésias, ou mesmo sobre as últimas notícias de pancadaria grossa na JPP. Não valem o esforço!

E nem os irrequietos e intelectuais  José Manuel Coelho e  Nuno Morna dos tais partidos "natimortos" me motivam. Nada como o sol, um sumo de laranja e longe da confusão! E pronto, no meio de tanta falta de incentivo politico, fiquei sem assunto para escrever o que me vai na alma, e por isso resta-me dissertar sobre uma tal Lei das Quotas de Género.

E sendo assim. Aqui vai!

Para quem não sabe,  o Dr. Miguel Albuquerque quando constituiu o seu Governo Regional chamou duas mulheres, não porque eram competentes e excecionais, mas apenas para cumprir a Lei das Quotas. E todos sabemos que as escolhas aconteceram porque, uma foi para agradecer a fidelidade política da altura e a outra foi uma cunha porque já não tinha alunos na Universidade.

E isto leva-nos a uma Lei das Quotas de Género votada pela esquerda caviar que obriga, a uma quota mínima, de mulheres em cargos políticos que, pasme-se, foi recentemente alterada para 40%. Ou seja, corre-se o risco de ter uma mulher num cargo dirigente da Administração Pública, não por ser competente, mas por ter vagina.

Então a lei que pretende corrigir desequilíbrios entre sexos não incentiva outros desequilíbrios maiores?

E não é que, com a Lei das Quotas, se pretende a igualdade entre todos os géneros, mas que no seu âmago protege apenas o género feminino ignorando as raças e os credos. E os pretos? E os indianos? E os homossexuais? E os muçulmanos? Não têm direito a quota?

Será  também necessário uma Lei para quotas de raças e credos? Julgo que não. Veja-se o bom exemplo do Governo da República que  já tem um competente Primeiro-Ministro e uma excelente Ministra da Justiça, que de brancos têm muito pouco, mas que já nos fizeram esquecer o bronco do ariano do Passos Coelho.  Meus senhores, e minhas senhoras, eles estão lá, não por qualquer lei imbecil, mas por competência!

E como sabemos que a Madeira não quer ficar atrás da Republica nestas palermices, resta ao Dr. Miguel Albuquerque, em nome da igualdade das raças e credos mandar pintar com alcatrão o Vice-Presidente, e colocar uma burca no Secretário da Educação.  Assim ficávamos com um Governo mais equilibrado de brancos, pretos e muçulmanos.

Com tudo isto, vão odiar-me de morte, chamar-me de xenófobo, machista, sexista e homofóbico, mas, que se lixe, é para o lado que durmo melhor.

Entretanto divirto-me a ver a boazuda da Presidente da Croácia, Kolinda Grabar-Kitarović numa foto pendurada no Hotel, onde nunca se ouviu falar duma Lei de Quotas de Género.

Doviđenja!

No mundo todo há racistas de todas as raças, brancos, negros, vermelhos e amarelos. A diferença está no grau de vitimização"
Pyneron