Luiz Pacheco: linhas mestras da governação Trump na Madeira



Mr. Trump a governar a Madeira por 24 horas terá forçosamente como seu braço direito o atual vice-presidente. Desde logo porque, tal como eu Luiz Pacheco, ambos somos libertinos e para uma terra como esta nada melhor do que uma governação em libertinagem.

Mr. Trump, para fazer face à crise provocada por Albuquerque, assentará a sua governação de choque em seis medidas, de quatro em quatro horas tipo antibiótico bem forte.

1. Controlo das fronteiras
A primeira medida a tomar seria evitar que forasteiros venham à Madeira ganhar provas desportivas. Aqui, vencedores só os madeirenses, mesmo que com patrocínios de empresas continentais de construção civil. Para evitar que os forasteiros cheguem à placa central da Avenida Arriaga e subam ao pódio alarga-se a muralha savoyana, com o patrocínio de empresa madeirense de construção civil, até lá baixo e ninguém passa.

2. Aproximação com a Rússia
Mr. Trump é um russófono inveterado. E em termos de cabelos femininos ele prefere os russos. Que, como todos sabem, é a cor do cabelo mais comum das assessoras e adjuntas governamentais.
Fomentar a aproximação com a nação putiniana é uma prioridade para um governo madeirense dirigido por Mr. Trump escorado na experiência do vice-presidente. Isto do putinedo é algo importante e transversal a uma governação onde a promoção na horizontal é norma. Só faltam 50 nomeações para que a regra do 69 seja atingida. Por isso, em 24 horas, vamos nomear as restantes assessoras e adjuntas que faltam para que o albergue espanhol fique completo.
Além disso o narcísico vice-presidente é especialista em relações com a Rússia ao ponto de quando desempregado da política autárquica fundou, juntamente com o seu querido líder, a Advikom, Associação Comercial, Industrial e Serviços Madeira/Rússia, para o fomento de negócios com investimento de capitais e fundos russos.

3. Desmantelamento do ÓMamaQuer
Já que a saúde na Madeira está pela hora da morte é objetivo de Mr. Trump dar cabo do sistema de vez e enterrar o ÓMamaQuer, plano de saúde em que que aqueles que têm mamado na teta do Sesaram ao longo dos anos e querem ganhar dinheirinho na privada participam no banquete romano. Se for preciso privatiza-se aquele poço sem fundo da Cruz de Carvalho e muda-se o nome para Savoy Health and SPA (Saúde Privada AFA).

4. Aquecimento global é uma treta
Apoiado pelo vice-presidente delibera-se que o aquecimento global é uma treta e decreta-se o aquecimento pessoal da teta.
Nestes tempos em que o frio tem sido mais prolongado o aquecimento é mais individual, no recato dos gabinetes entre pequenos-almoços corporativos, festas e festinhas com assessoras e adjuntas. O único aquecimento permitido é aquele que sobe até ao grau 69.

5. Economia protecionista
Essa treta das empresas pagarem o IVA no continente tem que acabar e quem não pagar os impostos na Madeira será corrido do arquipélago imediatamente, será proibida a circulação de produtos que não sejam genuinamente madeirenses. Será um problema para alguns produtos pois não se conhece fabrico regional dos mesmos, como por exemplo os preservativos, esse objeto que nunca falta no bolso de todo o governante e político indígena.

6. Embaixada em Jerusalém
Com Mr. Trump a governar alicerçado no vice-presidente é óbvio que o cheiro a pólvora, tão querido do jardinismo, estará de volta. E que lugar melhor, com cheiro a pólvora, do que o Médio Oriente.
Os capazes, os preteridos, que na gíria renovada são chamados de ressabiados e invejosos, serão mandados para Israel para servirem de armas de arremesso na intifada da Faixa de Gaza. e a Faixa de Gaza. Não confundir com a Faixa de Gaja, que essa, tratando-se do albuquerquismo e do caladismo, se organiza mais no eixo Zarco-Infante e algumas periferias .
E como serão muitos aqueles que serão enviados para tão longe destino será assim fulcral a abertura de uma embaixada madeirense em Jerusalém, cujo staff será constituído por todos aqueles que foram colocados por Sérgio Marques, Rui Gonçalves e Rubina Leal e que na remodelação ficaram sem tacho. E quem vai para embaixador em Jerusalém? Claro que Mr. Trump, aconselhado pelo todo-poderoso vice-presidente, escolherá Sérgio Marques, para que o vice-presidente o tenha bem longe.