O Modelo


Os sociólogos, já definiram, há muito, o modelo do político perfeito, pois a forma como o candidato se apresenta, o que aparenta, e como se expressa é um excelente prefácio para qualquer carreira política promissora, o resto é dialética e paleio soviético que já ninguém liga e acredita.

Embora o Cafôfo tenha um sorriso capaz de provocar orgasmos sucessivos em velhinhas reumáticas, é careca, não tem olhos azuis (como o outro), e muito dificilmente terá as medidas 90-60-90 para ser modelo de passerelle nas eleições de 2019.

Então a questão mais importante que se coloca é se a fisionomia do sorriso confiável do Cafôfo é suficiente para ganhar as próximas eleições Regionais ou não. Será que alguém, no seu perfeito juízo, lhe dará o voto em troca do seu sorriso cool-gate? Que mais tem o Cafofo para oferecer a um eleitorado desiludido?

Deixe-mo-nos de tretas e sejamos claros! Embora a imagem de Cafôfo seja fisionomicamente e matematicamente perfeita, a verdade é que a ligação umbilical de Cafôfo aos de sempre do Partido Socialista pode prejudicar-lhe mais do que render-lhe votos. Nesta fase Cafofo precisa muito da ajuda do seu amigo Emanuel para gerir as ambições desmedidas de alguns quadros do seu partido, pois a fila para a senha começa a ficar enorme.

É publico que o PS precisa mais dele do que ele do PS, e assim sendo ele não precisa de vender a alma ao Diabo e de negociar, com quem quer se seja, o que quer que seja. Se o fizer estará a abrir a caixa de pandora e ficará refém para sempre da maquina do PS como todos os outros derrotados socialistas.

O que o eleitorado exige a Cafôfo são ideias para um Governo, de soluções para a Dívida, e de estratégicas sustentáveis para o Turismo e Saúde, tudo o resto é acessório e dispensável. 

Cafôfo não tem de parecer honesto, tem de ser! E por isso estamos  convictos, se no fim disto tudo, a montanha parir um sorriso, então a culpa é mesmo do Cafôfo!