Sorvedouro Porto do Funchal: design center



Design qual carapuça, center de perdição talvez mas, sem linhas definidas, compatíveis ou respeitosas, em comunhão com o passado, obscuras do interesse e da política que sucessivamente descaracteriza a mando e desmando de insensíveis com a história. Algum dia quererão ser lembrados mas ensinaram à descendência como tudo se borra pelo carnal e vil metal que, para a cova, não acompanha. No futuro, se mais juízo houver, perguntarão que raio de vândalos viveram nesta era. Se não fosse "in" qualquer um perguntava se um desastre daqui nascer que fazer dos convivas, atiram-se ao mar e diz que te "emperrarem"?

Se há coisa que me deixa empinada, odeio mesmo, é a falta de estética mas não preciso de ser expert e então vinda de uma catedrática, promovida a guano, é como castigo pela pena máxima como se faz aos advogados de tudo quando apanhados pelas malhas da justiça, credo, rórrrr.

Não sei se é um repositório ou um supositório aquela pedrinha pedrinha à entrada, não sei se encalhada ou anomalia da mania, o que sim sei é que abuseirou-se no lugar quase por ajuste directo depois de uma desistência do primeiro, rara, esquisita, sinistra. Há gente que toma conta do que quer no domínio público, são do sistema. Livre passe e livre arbítrio.

Quem leva veículo para albergar um passageiro do ruidoso da Pontinha, esse verdadeiro lobo das oportunidades vertido ao mar em barcaça, sabe que é quase de pancadaria sem raciocínio aquela de ocupar as áreas de movimentação do lobo Marinho com estacionamentos de um restaurante e da APRAM, como mais lugar não houvesse devido ao empecilho mental que tolda as cabeças desta ridícula APRAM.


Estacionamento em local vital
para os movimentos do ferry
Tanto espaço para usar e a APRAM
só provoca confusões.





























Tudo ao monte e fé em Deus, a polícia dá ordens com rigor Ad-Hoc, ao ritmo da melhor ideia que vem à cabeça no momento mas sempre caótico, apertado, demente, gente e carros, confusão e correria, salve-se quem puder. É quase um milagre ninguém se atropelar e ser atropelado. Subir ao paredão, até onde se pode e ver qual falcão esta cena é quase morte por riso.

E que dizer do feito ao Forte de São José? Remonta a 1757, orientado pelo engenheiro de origem italiana Francisco Tosi Colombina, quando se pretendia construir um cais de acostagem entre este, o Ilhéu Pequeno e a zona de praia na Penha de França. Assim começou a nossa Pontinha, respeito pela história não existe. Só vândalos e patos bravos. Quem não respeita a história está a ensinar como não ser lembrado. Gozem a vista, não se pode dizer o mesmo do café da gare.

Onde está o Wally que permite este vandalismo
ao património histórico edificado?





Leitura que aconselho: Forte de São José da Pontinha

Isto já não é um forte, é um galinheiro onde o Jet7 se pavoneia.

Pedra   rio   vento   casa; Pranto   dia   canto   alento; espaço   raiz   e  água; ó minha pátria e meu centro. Me dói a lua me soluça o mar; e o exílio se inscreve em pleno tempo".