Alunos da Francisco Franco abandonados no aeroporto


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Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 12 de Abril de 2018 17:53
Texto e título do autor, imagem do CM.


Muito se tem falado da viagem de finalistas que teve lugar no sul de Espanha e que, apesar de ter corrido bem, não terminou da melhor forma. Alunos abandonados em terminais de aeroportos, pais desesperados, checks-in, bagagens e aproveitamento político.

Em primeiro lugar, há que realçar a péssima prestação de serviço da TAP a todos os níveis, desde a informação ao apoio. Sendo que o Estado detém 50% da empresa (os outros 45% a Atlantic Gateway e 5% os trabalhadores e colaboradores da TAP), o mínimo que deveriam ter feito era tentado minimizar os danos causados aos passageiros ou pelo menos emitir algum tipo de comunicado em esclarecimento da situação.

O que se viu? Uma inércia total por parte de todas as entidades públicas nacionais, que pareciam estar a gostar dos danos que estavam a ser causados aos madeirenses, ao governo regional e ao PSD, num acto de total irresponsabilidade e incompetência.

Resta saber porque é que, de entre tantos voos, os mais afectados foram os que tinham como destino a Madeira.

Em segundo lugar, e o que mais me entristeceu, foi ver estudantes sem qualquer tipo de apoio por parte dos professores. O meu filho, que frequenta a Escola Secundária Francisco Franco, teve o seu primeiro voo cancelado no domingo e os docentes que acompanhavam a viagem pouco ou nada fizeram para ajudar, limitando-se a acompanhar o sucedido.

Um pouco antes desta viagem lembro-me ter sido publicado um artigo que criticava duramente a Comissão da referida escola e os professores que acompanhavam os alunos. Não posso negar o que foi dito, nem retirar-lhes responsabilidades mas, pelo menos desta vez, julgo que a comissão fez os possíveis, dentro das circunstâncias, para tentar solucionar a situação, assim como a agência xTravel, que forneceu transporte e alojamento numa unidade hoteleira.

Quanto aos professores, não só não se responsabilizaram, como abandonaram os alunos e partiram para a Madeira no primeiro voo disponível. O meu filho e os seus colegas tiveram de ficar por sua conta num aeroporto internacional, sem qualquer tipo de apoio directo, mesmo após pagamentos soberbos que já foram noticiados, até à noite de segunda, enquanto os docentes regressaram no início da tarde, juntamente com outros alunos.

Como encarregado de educação aguardo por um comunicado imediato por parte do Conselho Executivo da Escola Secundária Francisco Franco para explicar o sucedido.

Conta com a vossa colaboração para divulgarem nos meios de comunicação social.

Obrigado.
Um pai revoltado