Para disfarçar esse fosso que se avizinha, atira agora com mais uma benesse, retira uma das componentes da avaliação de desempenho de docentes, qualquer dia comparativamente a outras classes profissionais, não há avaliação basta estar vivo para progredir. Esta profissão desonra-se.
Contudo, de forma manhosa avisa as escolas, despachem-se com as avaliações internas, pois podem prejudicar as progressões dos seus professores. A isto chama-se em bom português, enganar os professores. É um autêntico festival de mentiras, infelizmente os sindicatos não estão desatentos. Estão vendidos. Comprados por um governo que lhes garante dispensas para irem "trabalhar" nos ditos sindicatos e outras bagatelas, esquecendo os milhares de colegas que diariamente fazem um trabalho esforçado nas escolas desta região, mas que continuam na cauda da nação. Sois a vergonha de grandes sindicalistas que nos tornaram referência. Demitam-se. Os colegas do continente, já descobriram que vão ser enganados, e aí estão de novo marcadas as grandes formas de luta, greves.
Vejam os resultados do último ranking das escolas. Ridículo, o secretário da Educação, destacar que melhoraram os resultados de um ano para o outro. Grande façanha, melhorar entre os últimos. Para baixo só se cavar.
Numa região que investe milhões e os resultados são sempre paupérrimos, quando comparados com regiões que não investem nem metade. Seria interessante fazer acrescer a este ranking items como o investimento e os custos por cada escola, e ainda, os rácios do número de alunos por professor, por exemplo, para ver da sua eficiência. Se este secretário da Educação consegue escapar por entre os pingos da chuva, só nos resta um diluvio. Na verdade seria uma limpeza completa, que levaria todo o Governo.
Todas no mundo dão a sua greta: não fiques pois, ó Nize, duvidosa. Que isso de virgo é tudo peta".