Morte anunciada a Norte.

O clima de terror continua no lar de idosos do Porto Moniz, o medo de falar e a perseguição a estes e aos familiares é uma realidade. Nada mais foi realizado para proteger as vitimas e pelos vistos a situação piorou. Uma das razões porque o CM surge é justamente para ajudar a acabar com o clima persecutório e de medo que esconde e alcança objectivos políticos que por sua vez se misturam com negócios

Sendo uma instituição particular de solidariedade social gerida pela Fundação Mário Miguel, cuja presidente é uma antiga deputada do PSD, Ana Serralha, esta instituição é obrigatoriamente supervisionada pelos serviços do Instituto de Segurança Social da Madeira que não apresentou qualquer acção, conhecida como válida, para resolver os problemas identificados na reportagem da RTP-Madeira.

Observar:

Ampliar, recorte do Diário de Notícias de hoje, 19 de Fevereiro.
Uma das pessoas que teve a coragem e a frontalidade de expor a situação na RTP Madeira foi Margarida Fazendeiro, conhecida Educadora de Infância e antiga membro da Direção do Sindicato de Professores da Madeira, que colocou questões muito claras sobre os índices de mortalidade na população idosa residente no referido lar. Contudo e pelos vistos, o problema não foi resolvido e há testemunhos silenciosos (devido ao medo de serem perseguidos) que estão preocupados com a inércia das autoridades perante o sofrimento diário dos idosos. Parece que a atenção com estes só surge para encher salas na campanha eleitoral.

Quantos mais terão que sofrer e quem sabe morrer, para que a Secretaria da Inclusão e Assuntos Sociais, através da Segurança Social, a Secretaria da Saúde e as autoridades judiciais façam alguma coisa? Nem na velhice este Governo Regional protege os seus representados. Este PSD que durante dezenas de anos ganhou eleições à custa da confiança da maioria destes idosos agora vira-lhe as costas. Será porque muitos deles, devido à demência, já não votam, logo, já não interessam?
Política feroz, que sempre armada de bárbaros pretextos, à morte horrenda em lúgubre teatro, Dás vítimas sem conto, apoucas e destróis a Humanidade, afectando mantê-la.