As recentes eleições no PS vieram mudar a postura do PSD-Madeira. Se até à data Miguel Albuquerque, no seu foro íntimo, pensava que 2019 seria um passeio no parque, agora vai ter de se esforçar, deixar-se de festas, arregaçar as mangas e começar a trabalhar a sério.
É público que o PSD-Madeira sofre de incontinência verbal e não tem quadros com inteligência para definir uma estratégia. Rui Abreu não tem o perfil de Secretário-geral que o PSD-Madeira precisa e, o exemplo disso, é a fabulosa e novel estratégia de criar um inimigo em Lisboa, que diga-se, já foi chão que deu uvas. É só isto que o PSD tem?
Paremos então uns minutos para pensar. Que quadros tem o PSD-Madeira? Onde está a inteligência do PSD-Madeira? Que políticos decentes formou o PSD renovado? A triste realidade é que os putos da JSD estão mais preocupados em arranjar uma cunha para um emprego do que no futuro próprio partido. E por tudo isto, não tenhamos dúvidas que a máquina laranja emperrou em laranjas de casca grossa que ninguém quer.
A agravar a crise interna do PSD-Madeira está um Governo Regional cujas únicas três preocupações parecem ser um Ferry, um Hospital e Viagens. Onde está a estratégia a médio e longo prazo para a Madeira? Que planos estratégicos existem para o Turismo e para a Economia? Vamos continuar com o financiamento do Bailinho da Madeira e com a betonização do nosso ouro verde? E a dívida? Vamos todos pagá-la com o corpo?
E a ver tudo isto, e calado, e bem calado, encontramos o velho estratega Alberto João, que continua vivo, e que segundo parece já trocou o seu preferido Manuel António por um novo delfim na Vice-Presidência. E nesta história de traições não podemos esquecer os manhosos do CDS que esperam para ver se têm sorte.
Quanto ao Cafôfo tem um ano para não cometer erros. Basta isso para ganhar!