Depois de tanta burocracia para construir o que quer que seja, muito mais para dar de ganhar a uma série de gente, quando chega à hora da construção ninguém acompanha verdadeiramente e o empreiteiro faz o que quer. Se esta observação não fosse verdade não existia o caso Casais da Quinta.
Depois, com as safadezas cometidas e com certeza com as costas
largas, a promiscuidade de toda esta gente graúda torna possível respostas
evasivas do Instituto de Habitação da Madeira e do Laboratório Regional de
Engenharia Civil.
O caso do Edifício Casais da Quinta parece querer findar com
os "tristes" que compraram os seus apartamentos a terem culpa só por
lutarem pelos seus direitos na boca a senhora directora do IHM que responsabiliza quem procura justiça e soluções de
desvalorizar os seus imóveis ao trazer isto para a praça pública. O seu problema não se foca no edifício mas na praça pública, não mediatizar para continuar a desfilar vestidos em vez de se meter a trabalhar tornando-se popular e evitando de se ver envolvida com os tubarões que lhe podem tirar o tacho. Os mesmos que não sabem fazer negócios honrados e querem roubar sempre mais um bocadinho na qualidade do betão, no ferro, com a alteração dos materiais e com o aligeirar da estrutura. Ser presidente de um instituto não é desfilhar numa passerelle, é preciso estar do lado do povo que esta pagando o seu vencimento e votou no seu partido.
O LREC a
dizer que os pilares só não estão no lugar certo, versão polida para dizer que não os fizeram, quer fazer crer que ninguém roubou e adulterou o projecto. Só foram
incompetentes a ler as plantas e a construir mal. Percebo, a empresa foi uma do
mais podre da construção e da política? Escondido em empresas SA, em pagamentos com numerário, com testas de ferro (aqui sim usa ferro), com advogados e paraísos fiscais, fazendo aprovar e silenciar o que quer na mais profunda podridão deste sistema na Madeira.
Os senhores do verdadeiro poder não respeitam as instituições porque são eles que colocam estes peões a governar, basta ver que no início do "mandato dos lobbies", Sérgio Marques até queria acabar com o LREC ou dá-lo à AFA e o velho do poder ainda diz que não era a favor do betão. Era como entregar a gestão da justiça ao PSD. Não é que o LREC não se subjugue na mesma, o mesmo organismo que vai empregar uma senhora licenciada
em Relações Internacionais, mudando toda a sua orgânica, para que tenha lugar em vez de outros capazes, não fosse amante de um grande. O LREC não passa de um lugar confortável, minado por jotinhas, que novamente sem perceber de nada vão fiscalizar o quê? Hoje em dia procura-se uma estrutura de governo estúpida e de fidelidade canina para os tubarões se alambazarem.
Parabéns a Filipe Sousa foste lá, abordaste sem medo, estes PSDs é que pensam que encobrem a informação e que nada se sabe. Vieste para resolver e não para empapelar como estes dois e não me sinto "desvalorizado", sinto-me protegido por alguém que representa o povo. Deu-nos argumentos para resolver. Encarou de
frente porque não tem que prestar vassalagem ao senhor do betão nem ao seu
império construído na política.
"A autarquia de Filipe Sousa mandou fazer uma avaliação técnica. Que teve como resultado esta constatação: o edifício tem, ao nível da construção, faltas de peças estruturantes, que podem provocar falências estruturais. Para que se perceba, relativamente à conclusão a que chegaram os técnicos da Câmara, faltam pilares"
"A autarquia de Filipe Sousa mandou fazer uma avaliação técnica. Que teve como resultado esta constatação: o edifício tem, ao nível da construção, faltas de peças estruturantes, que podem provocar falências estruturais. Para que se perceba, relativamente à conclusão a que chegaram os técnicos da Câmara, faltam pilares"
Agora no edifício Casais da Quinta metemos
pilares de silicone? Ou com um acto burocrático, arquivamento ou retórica na praça está tudo resolvido?
Os senhores do LREC podem ter cursos mas
também têm manha e não vão iludir as pessoas do que vêem no seu prédio.
Acredito muito mais nos que fazem o acto de vistoria nº 103/17 da CMSC, que não
têm nada a esconder, do que nos vendidos do LREC que entram por cunhas valentes. Ninguém nega que "as alterações foram a diminuição do número
de pilares e a modificação da secção das vigas com o incremento na altura da
secção destas" relativamente ao que foi aprovado na CMSC e é de bradar aos
céus que gente técnica escreva "o levantamento foi efectuado com algum
grau de incerteza" como que a abrir uma fuga. Ou é ou não é, para bruxos
não íamos ao LREC. As lajes partem porque têm menos espessura, menos betão do
que o projectado sobre vigas e pilares mais espaçados, as fissuras aparecem
onde naturalmente está mais exposto à fragilidade da estrutura de vigas e
pilares mas, o LREC não é capaz de escrever isto para não entalar os senhores do betão que mandam nesta terra.
Quando chega à conclusão lógica que incrimina, os senhores
escrevem "não foi possível efectuar uma comparação da armadura necessária
na remodelação com a executada na obra, porque o projecto fornecido (apresentado
no licenciamento) não coincide com o executado" mas, não fazem xeque-mate,
deixam andar para não terem preto no branco uma afirmação condenatória para ser usada. Triste, gente comum de dinheiros contados, enganada por bancos, por imobiliárias, construtores, IHM e LREC. Temos um Governo Regional de betinhos que
se vão proteger em vez de funcionar?
As prioridades
estratégicas do IHM é não beliscar os senhores do betão para cada um ter futuro
na função pública e, no LREC, dizer tudo sem o xeque-mate para não ter qualquer
vinculo condenatório sobre quem? Os senhores do betão. Para além disso é cada
vez mais um depósito de JSDs e de amantes. O lobby do betão na Madeira parece o
das armas nos Estados Unidos.
No fim disto tudo, a Ordem dos Engenheiros não foi achada para nada neste assunto ...
No fim disto tudo, a Ordem dos Engenheiros não foi achada para nada neste assunto ...
Um aparte, o que pensa um proprietário do Casais da Quinta ao ler esta senhora do PSD?