Furtar ao abrigo da Lei continua pecado

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Os Mandamentos de Deus funcionam independentemente se as suas crias obedecem ou não. É um pouco como a Lei, uns prevaricam e outros não. Mas há diferenças, enquanto a Lei tem deuses estrabicos ou que não consegue aplicar a regra a todos os prevaricadores já pelos mMndamentos de Deus quando o mortal desvanece a alma paga. Pode-se ser muito rico no banco e uma pechincha na alma.

O senhor presidente do Governo Regional, já há muito tempo, pelo menos de antes das Eleições Autárquicas, tem vindo a resolver tudo com bocas e piropos mas sem argumentos. Todos nós sabemos que são os argumentos que contam para valorizar ou castigar. Deu errado mas insiste, o que parece nos querer dizer que não tem ideias e está apanhado, para alguns agarrado nem que seja dos miolos.

Os naturais desta terra estão numa boa parte conscientes de que é ali, no CINM ou como o quiserem chamar, alguns instalados no poder, perto dele ou a usufruir dele estão a enriquecer. Dizem as más línguas, que terão julgamento pelos Mandamentos de Deus, que alguns constroem um hotel por ano pelo seu "investimento". Só entra neste jogo quem tem milhões e não quer ser solidário, é um avarento que nunca lhe chega, um parasita e um predador do povo. O modelo até pode ser são mas as intenções não e as almas desta terra dita cantinho do céu não são mais beatas do que noutras paragens e a inspecção, fiscalização ou auditoria é para se fazer. Não há que ter medo ou ficar furibundo se está tudo correcto. No fim será um lugar beatificado para apresentar a todos, uma grande publicidade. O problema é se não está e os esbaforido do presidente são mau sinal, de aflição.

O povo é aquele que cumpre uma vida regrada até porque o dinheiro não estica e, muitas vezes, o que ganha não chega ao fim do mês. O mesmo que dizer que pagam os seus custos fixos e o que resta é para a vida diária até a um final do mês ditado pela falta de dinheiro e não pelo calendário.

A classe média na Madeira é uma burla porque estes seres nunca elegíveis para aliviar as costas com qualquer apoio, vergam-se a viver pior do que os pobres com ajuda ... se é que estes recebem a tempo e horas da segurança social ou da saúde. Já muito falado, o 32 + 32, parece o 30 + 30, explico, quando a meteorologia dita 30ºC perante uma humidade relativa de 30% muitos deitam as mãos à cabeça porque incêndios podem vir a caminho, o que dizer de 32% de pobres para 32% de remediados que chegam sem dinheiro ao fim do mês? Afinal são todos pobres e as estatísticas iludem.

Serve tudo isto para dizer que ninguém está contra o CINM, o que se procura é justiça e correcção. A classe média fica sem nada na algibeira para multiplicar fortuna, pagam todos os impostos. Porque é que os senhores dos milhões são tão avarentos e nada solidários para o bem comum? Sempre a querer enganar o sistema, as regras, as leis e os Mandamentos? Porque são eles os respeitados por ter dinheiro na sua conta mas os que pagam impostos não?

Senhor Presidente Albuquerque, se quer ter razão argumente e prove, não mande bocas, a sociedade está muito informada, mais do que nunca. Não é com berros, bocas e sobretudo a reunião dos beneficiários do CINM que vai branquear a situação, é com argumentos e provas, de prefer~encia com gente independente. Para quem tanto reclama dinheiro de Lisboa deveria estar do lado do povo!
Se nos vendemos tão baratos, porque nos avaliamos tão caros?"
Pde António Vieira