O Cervejeiro nunca foi a votos, e se fosse, o único voto garantido seria o dele próprio. É um exemplo típico de um político que chegou ao poder sem saber como, e pior do que isso, mantém-se lá, sem ninguém perceber como.
Mas deixemo-nos de fantasias e vamos ao que interessa.
Com o avançar da idade, o Cervejeiro começa a apresentar grandes sintomas de demência e Alzheimer, e sempre que isso acontece, usa o Diário para escrever umas bacoradas conforme as vendas de grades correm-lhe de feição ou não. E os textos humorísticos vão desde querer nacionalizar a TAP mas esquecer-se dos Portos, à sua ultima declaração de amor eterno ao PSD. Até chorei comovido!
Malabarista como é, será sempre um dos efémeros candidatos à liderança de qualquer coisa. A última candidatura ao PSD-Madeira foi para marcar território e roçou o hilariante quando apresentou para Secretário-geral um empresário falido com ligações sentimentais ao CDS.
E quando viu que a coisa ia descambar, equilibrista como é, negociou logo o apoio com os ingénuos dos Renovadinhos. Foi o primeiro mau negócio destes porque, caros colegas, ninguém negoceia com alguém que vale zero. Ou será que foi apenas para o calar?
O Cervejeiro é sobejamente conhecido por não ter bandeira e de ferver em pouca água, e quando se sente encurralado dispara em todas as direções matando amigos, inimigos e afins. E isso aconteceu com a acusação pública de que o PSD e um tal Sanitas ganhavam 10% de comissões com as obras do regime. Grave, muito grave, e a se provar os factos denunciados, isso indicia vários crimes, desde peculato, corrupção, a associação criminosa, entre tantos outros.
Do Ministério Público esperava-se uma investigação e dos visados a defesa do bom nome em Tribunal. No entanto parece que ficou tudo em águas de bacalhau, porque, ou já ninguém liga ao que o Cervejeiro escreve ou, pela passividade demonstrada, o PSD-Madeira tem medo de que o Cervejeiro fale mais do que sabe. Infelizmente, ninguém sabe quando volta outra vez a por a boca no trombone e a única esperança do PSD para 2019 é que o Alzheimer progrida rapidamente de modo a que o Cervejeiro esqueça tudo o que viu e ouviu durante as décadas dos Governos laranja.
Com tudo isto fiquei com sede mas vou beber uma Superbock não vá a Coral estar fora de prazo ou inquinada.