CM: o primeiro trimestre



Quando surgimos apelidaram-nos de fake-news, uns gajos que copiavam dos outros, gente que atentava contra a comunicação-social com pessoas sem carteira profissional. Deve ter sido o medo do desconhecido a falar. Explicamos que éramos do povo para o povo, produzimos originais e destacamos pelos observatórios bons artigos ou comentários do Facebook. Somos descontraídos e livres,  desbocados, é verdade, damos a palavra sem censura e parece que as pessoas já perceberam o que é uma plataforma de comentários.

Asseguramos com comentadores fixos e o povo pode se expressar em anonimato, se desejar. Porque sim nesta terra de medos. Seguimos a verdade sem olhar a quem, nada mais certo porque o que mais se pergunta é quem são "os gajos do CM" porque os conteúdos não interessam para nada. O que importa é abater esses ... para não fazerem estragos ao sistema, à incoerência, às jogadas de bastidores, à boa vida sem mérito.

Chamaram-nos de tendenciosos quando fazemos justamente o contraditório que não existe numa região profusa de assessores de comunicação vindos dos órgãos de informação para o Governo. Onde temos Jornais propriedade dos lobbies da região, jornalistas vassalos que dão a palavra sempre aos mesmos como que empurrando as ideias que interessam vingar. Alguns órgãos de informação já parecem expositores do poder, quem não aparece ou escreve já pensa que não terá lugar nas próximas listas, enquanto isso, os leitores ou telespectadores bocejam e passam à frente.

Há uma parte definida do poder que não se mistura, logo é ausente do que não controla para depois distribuir piropos e suspeitas por nervosismo. Enfurece. Estão mal habituados ao contraditório, esse que por não existir acarinha a acumulação de medíocres a governar, a desgovernar ou a pretender governar.

Nesta semana o mesmo órgão de comunicação social mentiu 3 vezes. Forjou e amplificou para beneficiar o poder que o vendeu por 10.000€. Durante todo este tempo as pessoas estão na expectativa para ver o que vai ser daquele órgão que, ao que parece, segue as pisadas da ALR. Primeiro impressiona só pela regularidade e depois defrauda pela completa vassalagem. Esse é o mesmo processo do Jornal dos 10.000€, de jornalistas com carteira profissional e código deontológico. Estes profissionais enchem a rede com pelo menos 50% de não notícias, fait-divers, curiosidades, popularuchos, para ir entretendo o povo, distraí-lo das barbaridades que ocorrem nas suas costas. Provocando falsos casos, linchando gente decente, transpondo textualmente o poder que o sustenta.

Quanto mais passa o tempo e, sem fazer absolutamente nada, simplesmente seguindo o seu caminho, o CM vai continuar a escrever de preferência bem, irreverente, somando aderentes, dando a palavra à verdade que se omite. Depois é comparar, quem é sincero, original e deontológico. Podem ficar com as carteiras profissionais todas, para ser vassalos dispensamos. Se escrevem verdades e são anónimos é porque não desejam ser comprados. Antes anónimo do que falso. Quanto mais anónimo mais verdadeiro em terra de perseguições. Há muito tempo que alguns enriquecem no anonimato, só faltava dar o mesmo lugar à informação que importa e à real liberdade do povo em se expressar.

Agora aguentem-se.

Sugiram a página do CM no Facebook, divulguem-nos e sobretudo participem, de vós só precisamos de verdade e coerência, a informação que não chega ou não sai nos outros lados.