Os roubos de encomendas postais que entram nos armazéns dos CTT em Lisboa estão a atingir uma frequência quase diária, e a administração declina qualquer responsabilidade ou interesse em descobrir os responsáveis pelos furtos das encomendas.
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| Noticia Jornal Destaq de 15-06-2018 |
Se o envio de encomendas sem registo já era incerta na sua entrega, estamos já no cúmulo em que nem as próprias encomendas registadas se escapam aos ladrões. Este assunto é particularmente grave no caso das compras através e e-commerce em sites como Ebay ou AliExpress, onde já verificamos que muitas das publicações se recusam a fazer vendas para Portugal devido à elevada possibilidade da encomenda ser extraviada.
Perante as reclamações de encomendas registadas e com entrada comprovadas nos armazéns dos CTT, a instituição descarta qualquer responsabilidade na gestão dos seus armazéns de correio e limita-se a responder que:
"Na sequência da
comunicação de V. Exa. sobre o objeto postal referido em epígrafe, proveniente
de *******, que mereceu a nossa melhor atenção, lamentamos informar que após
averiguações junto das áreas envolvidas, não foi possível localizá-lo. Informamos que, de
acordo com a Convenção Postal Universal, é o remetente quem terá direito à
respetiva indemnização.
Nestas circunstâncias e
no caso de não o ter recebido, aconselha-se V. Exa. a entrar em contato com o
remetente para que seja apresentada a situação no Operador Postal de
origem."
No caso concreto da Madeira a situação ainda é mais vergonhoso, pois os clientes já se aperceberam da completa discriminação dos serviços postais dos CTT no que toca à gestão das encomendas. Além da questão dos roubos, os Madeirenses ainda têm que se sujeitar à politica de envios das encomendas para as ilhas onde os CTT insistem em reter as encomendas por 2 ou 3 semanas em Lisboa sem qualquer razão.
As autoridades governamentais e policiais devem intervir nos CTT, como se não bastasse os aumentos de preços, os atrasos, o fecho de balcões, agora os clientes têm que ter sorte para as suas encomendas não sejam as escolhidas para os furtos.
Por fim um conselho: Reclame !
Mas nunca nos impressos que são disponibilizados nas estações de correios ou no site da empresa pois esses são geridos pelos próprios e nunca chegam às autoridades.
Reclame online através da ANACOM e também no Portal da Queixa para que o seu problema também seja público e os CTT deixem de ignorar os direitos dos consumidores!