Perseguição, bullying e suborno


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Enviado por Denúncia Anónima 
Segunda-feira, 25 de Junho de 2018 22:53
Texto enviado pelo autor. Ilustração e título adicionados pelo CM.

As perseguições na função pública sempre foram um expediente comum usado pelo PSD/M.

Os métodos de atuação tiveram nuances ao longo dos tempos: já foi sub-reptícia, ostensiva, dissimulada, etc., variando consoante o contexto político e social. O procedimento em relação ao perseguido tem fases e etapas distintas. No início, basta o visado sentir um “cheirinho” e consoante a sua reação passa-se (ou não) à fase seguinte. É neste ponto que geralmente aparece o “bufo bom” e o “bufo mau”. Este expediente entra em cena assim que o visado percebe que está a ser perseguido. O papel do “bufo bom” é tentar que a “ovelha tresmalhada” entre de novo no rebanho e, para isso, o bufo acena com as boas graças que o Pastor pode conceber.

Muitas vezes o perseguido nem suspeita que existe um campo minado à sua volta interligado por vários intervenientes, entre os quais destaco:
  • Informadores que procuram descobrir vulnerabilidades para melhor poder manipular a vítima.
  • Novos e velhos amigos que se aproximam para tomar o pulso à vítima ou induzir “doses pequenas e consecutivas” de veneno aparentemente inócuo.
  • Desbocados profissionais que espalham mentiras e manipulações de modo a ferir a honorabilidade e isolar a vítima.
  • Serviçais do sexo com o objetivo de interferir na vida íntima da vítima…
  • Jornalistas caceteiros com prosas subliminares que dão voz às manipulações dos referidos desbocados.
  • Cyberbullies nas redes sociais com perfis falsos ou não que covardemente difamam e insultam a vítima.
  • Empresários ao serviço do regime que tentam subornos. Uma forma de colocar “palha no rabo” e manter a vítima calada e quietinha.
Isto para não mencionar os expedientes mais tradicionais: colocar na prateleira; dificultar a progressão na carreira; dar tarefas inadequadas às competências do funcionário, etc. Ou seja, faz-se tudo para provar que o funcionário não funciona; logo, é merecedor do “castigo”. E isso serve de aviso para todos os que ousarem desalinhar da teia interna que está montada pelo partido do poder, funcionando como arma de persuasão massiva, enquanto esse mesmo poder espalha benesses e passadeiras lustrosas aos que se vergam e a todos os alistados nas suas hostes.

Enfim, toda uma gama possível e imaginária de métodos pidescos dirigida por homens de confiança cuja experiência foi acumulada no regime anterior.

Felizmente, dentro do sistema, também há gente que se revolta: “Chega a um ponto em que o funcionamento da máquina se torna tão odioso e repugnante que nós não podemos mais participar, nem mesmo ser coniventes com a passividade”.

Pois é! Quem fecha os olhos a estas injustiças é também cúmplice. Aos bons não é permitido
encolher os ombros nem ficar em silêncio.

Quem cresceu e viveu num ambiente político e social deste género acha que tudo isto é normal.
Esta Região acomodou-se na inconsciência.

Às vezes, não são as pessoas más que fazem coisas más. São pessoas forçadas a fazer maldades porque são impelidas a isso; seja por medo, seja por não quererem perder o seu círculo de amigos, seja porque se deixaram aprisionar sem terem a noção disso. Há um trabalho de “coveiro” pela frente, mas em vez de enterrar corpos o objetivo é libertar as almas deste regime fétido.

Ajudar na libertação destes prisioneiros é fundamental. Mas eles também têm nas mãos a chave das suas algemas: o Voto.