Vivaldi e os jornalistas de todas as estações


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Se acaso ainda não percebeu e está intoxicado pelos furibundos atingidos por um estilo livre que comenta com muito humor as actualidades da "Pérola do Índico" (esta não esquece), o Correio da Madeira é uma plataforma de autores fixos aberto à escrita de qualquer pessoa por via da Denúncia Anónima. Ninguém conhece ninguém, o que tem um piadão danado! Andamos a fazer ideia pela escrita dos perfis mas é uma completa incógnita. Quando pensamos que a pessoa é sóbria sucede uma "alteração climática" e zumba na caneca. Acho que o Lúcifer e o El Matador são responsáveis por estas mudanças repentinas, o humor serrote cria um ambiente virtual livre e leve. Excelente! O contágio para ver quem diz da forma mais engraçada coisas sérias é um desafio. A situação regional acaba por se reflectir nos comentários, alguns pensam que a malta é contra o PSD-M, o que nos diverte porque somos contra tudo o que se mexe na vampiragem da ilha e seus esquemas. Nem os jornalistas estão livres! Cá vai, caçadeira neles!

Eu reparo, tu reparas, ele repara, nós reparamos, vós reparais, eles reparam ... que temos alguns jornalistas que são verdadeiros artistas sem código deontológico. Não é que eles sobem na vida! Topamos exageros a fazer fretes ao Governo, a empresários do regime, a obtenção de notícias de forma ilícita, vemos mudanças radicais nalguns o que é indicação de que foram comprados, vemos combinanços, amigas que defendem amigas apesar do absurdo, assessores que falam com amigos para o jeitinho, expulsos e excomungados, regressados e interessados, ajantarados com o poder que abrandam as verdades, etc.

Na noite passada houve um jantar de aniversário do Sindicato "Contra" os Jornalistas ... e o Jornalismo sério. Parece gozo mas, numa classe que joga para todos os lados o jantar ocorreu no Vivaldi o que permite ouvir a obra das 4 estações que combina com alguns. E, porque é muito importante para alguma categoria de jornalistas estarem apetitosos ao arrastar da asa na promiscuidade, foi vê-los a meter folga para ir a um jantar, a ir ao cabeleireiro e à manicure para estarem deslumbrantes quando por vezes chegam maltrapilhos para coberturas jornalísticas que envergonham a classe. Tudo porque pode valer um bom contacto promocional para um salto. Nem que seja para controlar os ambientes como andam ou qual o paradeiro das oportunidades e tendências do momento ou ainda saber os que caíram em desgraça.

O jantar deste sindicato é um gozo porque a primeira coisa que promove são faltas ao trabalho depois de permitir que elementos da classe sejam postos avançados de vigilância nas redacções, que não combate o plágio ou o requentamento por outras palavras de notícias de outros colegas sem citar a fonte, que não actua sobre actos de bullying entre jornalistas em graça com os poderes sobre outros sérios e independentes, que jornalistas sindicalizados assinem peças em suplementos comercias com indícios de frete ...

Do que o Sindicato dos Jornalistas precisa não é de festejar mas sim formar com mais deontologia, nas fotos aparece de tudo, jornalistas sérios e desonestos, assessores, professores e plagiadores. Deixem-me adivinhar, riram e beijaram-se todos mas, amanhã já se estão a sacanear de novo?!

Ai que o Correio da Madeira é que não presta, é um "fake". Os que vigiam não sonham que podem ser vigiados pela resistência. Portem-se bem, ser vendido não é seguro de vida.

Os bons vi sempre passar no mundo graves tormentos; E para mais me espantar os maus vi sempre nadar em mar de contentamentos."
Luís Vaz de Camões