Ainda mais algum fumo sobre a Fundação Mário Miguel.
A atitude das duas responsáveis da Fundação que gere a IPSS do Lar do Porto Moniz é, no mínimo, peculiar e, para muitos intolerável a nível político e judicial.
E não é que depois da Senhora Secretária Regional da Inclusão e Assuntos Sociais ter afirmado “(...) pelo que se considera que a destituição judicial deste Conselho de Administração deve ocorrer de imediato (…)”, as duas Administradoras continuam em funções como se nada fosse com elas, e mais ativas do que nunca. Há quem afirme que nas últimas semanas estiveram mais presentes no Lar que nos últimos dois anos.
O que acontece é que, nem de imediato, nem a prazo, estas senhoras deixam o tacho, pois parece que alguém mais importante que a Secretária Regional segura na sombra o atual Conselho de Administração. No mínimo esta situação é intolerável pois é uma clara desautorização da tutela que financia a IPSS. Mais estranho é o Ministério Publico ainda não ter tomado medidas preventivas de modo a evitar a perturbação da investigação como a destruição de provas , tráfego de influências, e aliciamento de testemunhas. Parece que nunca há lei na Madeira, só pode significar uma coisa ...
Segundo uma das funcionárias do Lar, que quis manter o anonimato, um dos investigadores foi visto a almoçar num dos restaurantes propriedade de uma dos administradores do Lar. Como todos nós temos de nos alimentar, é caso para dizer, fome a quanto obrigas!
Com a responsável técnica suspensa de funções, a Administração, ainda em funções, está a pressionar a maioria das funcionárias a alterar os testemunhos aos investigadores do MP sob ameaça de despedimento. Vá-se lá ver que, no limite, a responsável técnica é que corre o risco de ser condenada por crimes que não cometeu.
Mais soubemos, de fonte segura, que a relação entre as duas responsáveis do Lar do Porto Moniz não é das melhores, e que só se toleram uma à outra porque estão no mesmo barco que se está a afundar e nenhuma das duas quer morrer afogada. As duas são (ou eram?) sócias de um restaurante no sitio dos lamaceiros, na Santa do Porto Moniz.
A nível político, lembremos que uma das Administradoras foi deputada eleita pelo Porto Moniz e, segundo testemunhos, mantinha relações privilegiadas com o anterior secretário da tutela e com o presidente do governo de então.
E para complicar ainda mais este caso, e como é do conhecimento público, o grupo parlamentar do PS-M, através da deputada Sofia Canha, deu entrada na Assembleia Legislativa da Madeira um pedido de audição parlamentar à Senhora Secretária da Inclusão e Assuntos Sociais sobre este assunto. No entanto, alguns munícipes do Porto Moniz estranham o silêncio ensurdecedor de Emanuel Câmara, presidente da Autarquia e agora do Partido Socialista, sobre um assunto que diz diretamente respeito ao Concelho.
Embora todos tenhamos direito à presunção de inocência até que transite em julgado, nunca é demais lembrar aos leitores do CM que, sobre esta Administração recaem suspeitas de peculato, abuso de confiança, e gestão danosa.
Com toda esta nebulosidade secreta que ofusca este caso, de uma coisa podemos ter a certeza, não há fumo sem fogo!
Entretanto, um trabalho que saiu no DN de hoje sobre IPSS, quantos braços armados da política regional, amplie por favor:
A atitude das duas responsáveis da Fundação que gere a IPSS do Lar do Porto Moniz é, no mínimo, peculiar e, para muitos intolerável a nível político e judicial.
E não é que depois da Senhora Secretária Regional da Inclusão e Assuntos Sociais ter afirmado “(...) pelo que se considera que a destituição judicial deste Conselho de Administração deve ocorrer de imediato (…)”, as duas Administradoras continuam em funções como se nada fosse com elas, e mais ativas do que nunca. Há quem afirme que nas últimas semanas estiveram mais presentes no Lar que nos últimos dois anos.
O que acontece é que, nem de imediato, nem a prazo, estas senhoras deixam o tacho, pois parece que alguém mais importante que a Secretária Regional segura na sombra o atual Conselho de Administração. No mínimo esta situação é intolerável pois é uma clara desautorização da tutela que financia a IPSS. Mais estranho é o Ministério Publico ainda não ter tomado medidas preventivas de modo a evitar a perturbação da investigação como a destruição de provas , tráfego de influências, e aliciamento de testemunhas. Parece que nunca há lei na Madeira, só pode significar uma coisa ...
Segundo uma das funcionárias do Lar, que quis manter o anonimato, um dos investigadores foi visto a almoçar num dos restaurantes propriedade de uma dos administradores do Lar. Como todos nós temos de nos alimentar, é caso para dizer, fome a quanto obrigas!
Com a responsável técnica suspensa de funções, a Administração, ainda em funções, está a pressionar a maioria das funcionárias a alterar os testemunhos aos investigadores do MP sob ameaça de despedimento. Vá-se lá ver que, no limite, a responsável técnica é que corre o risco de ser condenada por crimes que não cometeu.
Mais soubemos, de fonte segura, que a relação entre as duas responsáveis do Lar do Porto Moniz não é das melhores, e que só se toleram uma à outra porque estão no mesmo barco que se está a afundar e nenhuma das duas quer morrer afogada. As duas são (ou eram?) sócias de um restaurante no sitio dos lamaceiros, na Santa do Porto Moniz.
A nível político, lembremos que uma das Administradoras foi deputada eleita pelo Porto Moniz e, segundo testemunhos, mantinha relações privilegiadas com o anterior secretário da tutela e com o presidente do governo de então.
E para complicar ainda mais este caso, e como é do conhecimento público, o grupo parlamentar do PS-M, através da deputada Sofia Canha, deu entrada na Assembleia Legislativa da Madeira um pedido de audição parlamentar à Senhora Secretária da Inclusão e Assuntos Sociais sobre este assunto. No entanto, alguns munícipes do Porto Moniz estranham o silêncio ensurdecedor de Emanuel Câmara, presidente da Autarquia e agora do Partido Socialista, sobre um assunto que diz diretamente respeito ao Concelho.
Embora todos tenhamos direito à presunção de inocência até que transite em julgado, nunca é demais lembrar aos leitores do CM que, sobre esta Administração recaem suspeitas de peculato, abuso de confiança, e gestão danosa.
Com toda esta nebulosidade secreta que ofusca este caso, de uma coisa podemos ter a certeza, não há fumo sem fogo!
Entretanto, um trabalho que saiu no DN de hoje sobre IPSS, quantos braços armados da política regional, amplie por favor: