Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 15 de Novembro de 2018 11:53
Texto, título, ilustração e PDF pelo autor.
Não se recorda, não tem presente, não sabe precisar, não sabe concretizar, não é capaz de se recordar, desconhece, não tem a certeza, não tem conhecimento. Por 51 vezes ao longo das 9 páginas de interrogatório da Polícia Judiciária, Paulo Cafôfo alegou falhas de memória ou desconhecimento para tentar escapar à acusação de responsabilidades na queda da árvore do Monte que matou 13 pessoas. Cafôfo alega desconhecer ou não se lembrar de datas, de quem são os seus dirigentes na Câmara (?!), de nomeações, de limites de propriedade, de responsabilidade de limpeza, de tutelas orgânicas, da vida vegetal. Neste interrogatório Cafôfo parecia alguém que esteve longe da civilização durante décadas . Um bom selvagem, ao jeito de Rousseau. Fez lembrar Zeinal Bava, o antigo gestor estrela da PT, subitamente acometido de amnésia quando acusado de negociatas. Há 5 pedidos de abertura de instrução para trazer Cafôfo de novo ao processo, acusando -o junto com a vereadora Idalina e o Eng. Andrade. Que a justiça se pronuncie. No interrogatório o autarca ficou muito mal na foto.
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