Crise Política no Porto Santo

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Juntos pelo Porto Santo
Sexta-feira, 21 de Setembro de 2018 19:24
Notícia da situação DN online


CASTRO PEDE ELEIÇÕES ANTECIPADAS...

Na primeira reunião de Outubro da Câmara Municipal do Porto Santo, o presidente Idalino Vasconcelos vai ficar sem as competências delegadas pelo executivo autárquico, em 2017.

Por iniciativa do Movimento Mais Porto Santo (MPS), liderado pelo vereador sem pelouro José António Castro, em coligação com PS, que tem dois vereadores, também sem pelouros, Filipe Menezes de Oliveira e Sofia Santos, vão ser retiradas as competências ao presidente social-democrata no âmbito do Regime Jurídico de Urbanização e Edificação, da contratação pública e também na administração geral do município.

Na prática Idalino Vasconcelos e o seu vice-presidente, Pedro Freitas, vão ficar reféns das decisões tomadas pelo ‘Mais Porto Santo’ e pelo PS, que juntos detém a maioria no executivo camarário.

Em declarações ao DIÁRIO José António Castro garante que o município não vai ficar paralisado com a retirada de poderes ao presidente. “O que vai acontecer é que o PSD vai ter de ouvir os outros partidos para decidir”, sustenta o vereador, explicando que o que o move é “defender os interesses dos portosantenses, exclusivamente”.

Mas o que esteve, afinal, na origem da tomada da decisão limite? José António Castro refere que a atitude vem na sequência do que lhe pedem as pessoas nas ruas: “A ilha está paralisada”, afiança, detalhando as áreas em que a acção do executivo social-democrata tem sido um “desastre”: ambiente, acção social, bombeiros municipais, transportes aéreos e marítimos, o dossier ‘cartão do idoso’, emprego e promoção”.

Para o líder do MMPS o PSD “não fez o que prometeu o que me leva a emendar a mão, um ano depois de ter viabilizado a delegação de competências” em Idalino Vasconcelos.

Apesar de assegurar que a autarquia não ficará paralisada com a decisão da oposição, José António Castro defende a realização de eleições antecipadas para o principal órgão autárquico da ilha. “É chegado ao momento de haver uma clarificação popular. Esta terra está ingovernável desde 2006 e para termos uma ideia da acção desta presidência nos primeiros meses do mandato a câmara foi gerida, por e-mail, pelo PSD-M”.