Alguém que meta ordem na ARM, já não se pode!



Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 25 de Setembro de 2018 22:32
Texto do autor. Título e ilustração CM.

Por razoes de segurança e proteção do meu posto de trabalho não poderei revelar a minha identidade. Espero que entendam.

Apenas lhe posso dizer que sou trabalhador da Aguas e Resíduos da Madeira, antiga IGA.

Escrevo-lhe estas palavras por me encontrar a beira de uma depressão, situação que so por si pouco interessaria, mas, por ser comum a muitos colegas meus, julgo que tenho a obrigação de fazer alguma coisa.

O anterior Presidente da ARM, Eng Pimenta de Franca, tratava muito mal os trabalhadores, e com o Eng. Goes, colocava os amigos nas posições relevantes da IGA e, mais tarde, ARM, ostracizando as restantes pessoas, levando a saída de imensos quadros valiosíssimos da empresa.

Com a entrada da Eng. Nélia de Sousa, e imediata saída do Eng Pimenta de Franca e mais tarde do Eng Goes, pensou-se que as coisas iam melhorar, até porque a entrada do Dr. Ricardo Manica e do Dr. João, mais tarde, conjuntamente com uma alteração de vários directores nas varias áreas, com elevada experiência e com reputação de terem ajudado por onde passavam, davam esperança a quem trabalha na ARM por dias melhores.

Enquanto no dia a dia se verificou que o Dr. Ricardo e  Dr. João são pessoas sensíveis e trabalham em prol da empresa e dos trabalhadores, assim como, se vê uma proximidade dos directores das varias áreas com os trabalhadores, há uma pessoa que tudo sabota: a Eng. Nélia Sousa.

É inacreditável como uma só pessoa consegue condicionar toda uma empresa que emprega 700 outras.

A Eng. Nélia Sousa, grita e maltrata todos os trabalhadores com quem tem de lidar, só, cinicamente, não o fazendo com quem lhe dá uns berros, algo que cada vez mais ocorre.

Já assistimos a Eng. Nélia Sousa a desdizer os seus directores em frente aos trabalhadores e depois quando põe os pés pelas mãos diz que foram estes directores - que desde o princípio estavam a tentar ajudar os trabalhadores e a Presidente - que não se explicaram bem.

Eng. Nélia Sousa que, quando o abuso se torna insuportável, e é confrontada com a verdade e correção das coisas que diz sem saber, vem a seguir de mansinho e com um ar angelical por as culpas nos outros, libertando a frustração na sede com gritos e murros na mesa, insultando tudo e todos.

Se existem colegas meus que não se revêem no que acima disse, vejam a  diferença da ambiente – entre os 700 trabalhadores – quando a Eng. Nélia Sousa está de férias. Tudo trabalha eficientemente, coisas que estão 'penduradas" são despachadas, uma empresa que funciona como deve. Esta harmonia só se interrompe pelos telefonemas constantes e aparições da mesma, sabe-se lá para fazer o quê.

As reuniões que participei com a Eng. Nélia Sousa foram vazias, sem rumo e no final ninguém percebeu a razão da reunião e as suas consequências.  Claramente a Eng. Nélia Sousa tem imenso medo de decidir qualquer coisa e tem uma enorme insegurança, mesmo que as decisões que sejam precisas tomar tenham justificação técnica e a ajuda dos seus funcionários de um ponto de vista operacional.

Mas não e só dentro da ARM que já não se pode com a Eng. Nélia Sousa,  noutras secretarias já se conhece a fama da Presidente em complicar e emperrar aquilo em que mete o dedo, desde as finanças a própria secretaria do ambiente, onde a Professora Susana Prada já não esconde o desconforto com a postura da Eng. Nélia Sousa.

Há algo que o Presidente do Governo Regional tem de saber: o ambiente é tão insustentável que existe uma intenção, que está a ser discutida, de haver uma demissão em bloco em quase todas as direções e no próprio conselho de administração.

Sucedem-se as baixas psiquiátricas, principalmente na sede, onde as pessoas são obrigadas a lidar com a Eng. Nélia Sousa numa base diária, onde os choros são DIÁRIOS! Isto não é um exagero é verdade basta perguntar a quem quer que seja, em qualquer local da empresa.

Partilho estas experiencias, mas podia partilhar muitíssimos casos concretos, só não o faço por medo de represálias e não quero prejudicar nenhum dos meus colegas, mas perguntem a quem quiserem, até fora da ARM.

Espero sinceramente que levem em consideração a situação insustentável que se vive, sabendo porém que o problema só reside na Eng. Nélia Sousa.

Muito obrigado pela atenção.

Um, desesperado, trabalhador da ARM