A degradação é algo natural, quando não se investe na criatividade e na produção de novas soluções. É uma realidade que nos dá o sentido realista do ciclo de vida das coisas, das pessoas e das organizações. Não se quebrando os ciclos de vida eles simplesmente seguem o seu rumo, findam.
O CM tem divulgado essa degradação em determinados partidos e atores da vida politica regional. Por este ponto de vista o declínio do PSD e a pseudo ascenção dos outros partidos são situações perfeitamente normais.
O mais interessante é que a maioria dos atuais atores politicos, governantes, exército de assessores e empresas de comunicação, nem sonham como identificar, potenciar e gerir as suas dinâmicas, seja para criar oportunidades favoráveis para as suas cores, seja para inverter as tendências que tanto os assustam ou investir nas que os entusiasmam, dependendo do lado em que estão.
Até o saber quem está de cada lado já é quase impossível de determinar tal é a quantidade de oportunistas. Estes são tantos, entre os derrotados, os dispensados e os ressabiados, a fonte de recrutamento dentro do PSD e do PS tem listas infindáveis.
Resumindo, nem PSD está perdido, nem o PS e os seus aliados ganharam.
Quem ganhará afinal? Os populistas radicais regionalistas ou os oportunistas populistas da moda.
Quem perderá? O povo e a democracia.
Por falar em oportunistas e ressabiados, informaram o CM que o secretário de Educação em breve irá sentir na pele o ter sido obrigado a agir em função do "interesse público" de afastar Sara Relvas.
Sara Relvas tem raízes fundas e tentaculares na secretaria de Educação, que se revelam agora em diferentes formas de atuar de determinados elementos bem conhecidos do meio. A mais evidente é a recente limpeza subtil do seu mau nome e tentativa de recuperação da sua imagem, realizada por amigos e protegidos. Como estão a fazer? Acusam o secretário Jorge Carvalho de todos os males da Educação, das perseguições pessoais e decisões desastrosas tomadas até agora. Sempre sem qualquer intervenção de Sara Relvas.
O CM sabe que utilizando os serviços de um dos seus antigos protegidos, António "Casanova" Lucas, atual diretor regional de Inovação e Gestão, este está a fazer passar a mensagem que o processo movido a Joaquim Sousa, o antigo diretor da escola do Curral das Freiras, foi decisão unilateral de Jorge Carvalho, obra jurídica de Jorge Morgado, diretor da Inspeção Regional da Educação com as informações tendenciosas de Marco Gomes, o diretor regional de Educação, Salientando que Sara Relvas sempre se opôs ao processo disciplinar,
A razão apontada por "Casanova" para a decisão Jorge Carvalho ter avançado com o processo disciplinar é simples. O Secretário Regional de Educação sentiu-se ofendido, ao receber directamente (observe-se o abuso e o atrevimento) uma mensagem de Joaquim Sousa, a informar da necessidade de colocação de mais professores na sua escola. Defender o melhor para os seus alunos saiu caro.
Uma questão se levanta: como sabia o "Casanova" desta mensagem de Joaquim Sousa dirigida ao secretário? Terá sido fuga de informação do gabinete? Existirá uma e-toupeira na Inspecção Regional de Educação?
Estão a ser passadas estas informações e outras da mesma natureza, por forma a salvar a cara de Sara Relvas, pois um dia regressará, segundo afirmam os seus vários tentaculares amigos, incluindo Jaime Freitas antigo secretário de Educação e o antigo assessor deste e atual diretor regional, o já mencionado "Casanova". Estes, entre outros elementos como alguns dirigentes intermédios da Secretaria Regional de Educação, consideram que não será possível disfarçar muito tempo a incompetência técnica e de comunicação (paga pelo povo nos meios de comunicação) do secretário de Educação, sem a orientação superior de Sara Relvas.
Voltará como assessora ou técnica especialista? Será sem duvida por amor à causa (própria), pois "interesse público" no regresso não há nenhum.
Os amantes são assim: todos fogem à razão.