Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 15 de Setembro de 2018 11:51
Texto, título e ilustração do autor.Hoje peguei no JM e porque sou um indivíduo do contra, que pensa fora das caixas, decidi especular sobre a razão do principal tema de capa.
Quero para já dizer o seguinte, não acredito em partidos e ando próximo da justiça, sei o que a casa gasta.
O JM para mim é lido com um pé atrás. Todo o seu processo é obscuro e sabemos que é mais um "cumprimos" que é um flop pois estamos a pagar e bem de forma mais encapotada.
Quanto a mim a notícia de capa de hoje nasce da vontade de queimar a concorrência política. Antes da notícia há uma fuga de informação imperdoável, tudo para que alguns lucrem na sua imagem desgastada. Esta coisa das fugas de informação é uma clara participação dos agentes e funcionários da justiça na política, no desporto, nos negócios. E diga-se com dividendos, nem que sejam jeitos ou gestos.
A capa do Jornal da Madeira é uma nova referência na promiscuidade. A primeira tinha sido a intrusão (por exclusão de partes nas palavras do Vice-Presidente do Governo) no sistema produzido pela empresa sócia do JM para o Governo Regional com a finalidade deste lançar os seus concursos. Foi então a polémica dos pormenores da operação ferry.
Na capa de hoje, um segredo de justiça surge para auxiliar o partido a que o JM serve e que o alimenta para na melhor discrição possível, no meio de patos bravos, obter um resultado eleitoral em 2019 que lhe seja favorável.
Curiosamente, uma das partes que pode ser visada pelo que fez e deixou de fazer ao serviço do Governo Regional é um dos acusadores que, num gesto que mais parece querer limpar aos suas culpas atirando a atenção sobre outros, sabe mais estando "reformado" do que quando estava no activo preocupado com os seus promíscuos negócios com a floresta.
Este episódio é mais uma aposta do PSD-M em tentar sacar dali um dividendo político em sucessivas tentativas. A última foi comprar um "cubano" para dizer o que lhes dava jeito na Assembleia Legislativa Regional nesta mesma matéria. Disse o que queriam em depoimento com tudo pago.
Se Cafôfo tem culpa nalguma coisa, nem que seja moral, que a Justiça determine mas não esta que está casada com a política e com o jornalismo ao seu serviço. Esta fuga de informação é o acentuar do descrédito na Justiça da Madeira.