A Saúde na Metropolis


Metropolis é um filme de 1927, dirigido por Fritz Lang, e retrata uma cidade futurista, assim tipo Funchal, no ano de 2026. Estamos quase lá para confirmar como Fritz Lang tinha razão. Logo no arranque do filme fica caracterizada a segregação existente entre os poderosos que ajudaram na elaboração da cidade, os ricos a quem tudo é permitido e por isso o são, que ocupam a parte superior e nobre da Metropolis e ainda, os operários escravizados que vivem na Cidade dos Trabalhadores, por baixo da superfície.

Saindo das "Antonoaldices" provocadas por um PSD de falhados vamos voltar há "terra do nunca", abaixo da superfície,  para perguntar ao Presidente do GR sobre o estado da saúde e o que tem feito para melhorar a situação, são 16 mil há espera de cirurgias, óbitos a cada dia por falta de cuidados, infetados por bactérias hospitalares, falta de medicamentos, falta de bens necessários para os tratamentos, falta de pessoal e muito mais. Que tal juntar os chequezinhos todos com que compra as pessoas e entregar ao hospital? O dilema da terceira idade, sem lares e sem condições mínimas de sobrevivência, a pagar fortunas por medicamentos é outro facto que as câmaras vão tentam atenuar mas também são lentas, a doença e a necessidade não espera.

Há médicos e enfermeiros à beira do colapso, o "burnout", sem condições nem equipamentos, onde a maioria dos aparelhos para diagnostico estão avariados há muito tempo.

Os reembolsos da ADSE na região é um escândalo ou mesmo " pornográfico" como o presidente chama.

A Segurança Social da RAM é uma fraude que passeia numa passarela revestida de seda mas podre por dentro, onde os dinheiros públicos são canalizados para as sedes do PSD, "casas do povo". Para os lares e afins não há dinheiro ou o pouco que há é para os lares geridos por os amigos do sistema. Já agora onde esta o dinheiro que a fundação Mário Miguel  desviou do lar do Porto Moniz, acobertaram, envolve nomes  importantes?

Com esta politica de saúde estão a contribuir para uma "limpeza" do povo com fracos recursos.

Nesta Ilha do faz de conta, só quem tem dinheiro para fazer tratamentos exames em clínicas ou no exterior é que sobrevive. O secretário diz que está sempre a melhorar mas cada vez mais se manda para o continente para tratar, com a burocracia, mal, tarde ou nunca, em aflição de causa quando a doença vai avançada.

A Saúde, a educação e a mobilidade são a base de uma autonomia sólida que quando falha o povo "acorda".. é só para lembrar.

Dinheiro para betão que favorece só alguns existe sempre, mas existe também prioridades bem mais urgentes Sr. Presidente.

Vou novamente usar o seu termo, "pornográfico" foi enganar 250 mil Madeirenses e Portossantenses,  com promessas antes das eleições que ia acabar com os lóbis  do betão e o monopólio dos Portos.
Hoje, no tempo que passa, já oiço opiniões verbais e por escrito, a perceberem que tipo de gente nos desgoverna, diz o povo que o tempo tudo resolve, tudo cura, mas a si, o povo julgará.

Tudo isto parece repetido e não é mais do que a nossa rotina que nunca se resolve!

Este governo não governa para o povo, só tem políticas de contentamento superficial para levar o voto, o dinheiro é curto e dirigido aos amigos.
Hoje não me cito, é dia de Sólon com uma pequena frase:
Aprende a governar-te a ti próprio antes de governar os outros."