Só agora reparei em mais um episódio da política populista de piadinhas que garantem tempo de antena mas que são um vazio completo para os eleitores. Vai tê-la mas não pela positiva porque a democracia e as instituições merecem respeito. O PSD-M já desgraçou a Autonomia e continua a minar, agora as instituições, vertendo fel.
Quem é este petulante chamado João Paulo Marques? Não tem
estatuto e nada fez pela Madeira e pelos madeirenses, disso já todos nós
sabemos. É bi-deputado dirão alguns. Deputa na Assembleia Municipal do Funchal
e na Assembleia Legislativa da Madeira e, provavelmente, ainda faz alguns biscates
ao abrigo da sua profissão de deputando aqui e ali.
Por ser deputado acha-se que pode estar acima de tudo e acima
de todos e mandar umas bocas que, na maior parte das vezes, não passam de
canalhices. Haverá um dia alguém que lhe calará a boca suja ou ele próprio
cairá envenenado pela sua verve virulenta.
Por ser um jovem carreirista, sem passado político, sem
prestígio, sem obra feita, sem educação política e social, isto é um verdeiro boy da JSD Renovada, tinha, obviamente,
tudo para fazer parte da elite que Miguel Albuquerque pretendeu levar para a
ALR. E lá conseguiu entrar na casa da democracia, onde se diverte como criança
no recreio das aulas, brincando com telemóveis, computadores portáteis,
leituras licenciosas, ofendendo outrem, sem respeito por aqueles que lhe pagam
o salário, isto é todos os madeirenses.
Não sendo nada de especial e tendo sido escolhido por Miguel
Albuquerque e Rui Abreu, dois exemplos extremos para quem a política é acima de
tudo um recurso e não a suprema arte de defender os interesses dos cidadãos, o
puto João Paulo faz parte daqueles que para manterem as mordomias de que
usufrui terá que fazer uns números de circo, umas rábulas, umas palhaçadas,
ofendendo os outros, cumprindo uma cartilha tão em moda no PSD (R), o Partido Social
Democrata – Renovado, e numa das excreções do partido, a JSD.
E ele, cumprindo essas tarefas para sobreviver, acha-se no
direito de, à boa maneira do povo superior madeirense, “cagar de saco”.
Este cachorrinho amestrado, às vezes voz da dona, ou seja da
quase eleita presidente da autarquia a mais de duas "manitas" de distância, às vezes voz do dono do presidente e do
secretário-geral do partido, do "petit-salazar" e demais intelligentzia
alaranjada, ainda não percebeu que com as suas atitudes um dia vai dar com
os burros na água, ele e o partido. E que melhor analogia do que esta dos
asininos quando se trata de falar de amostras de tribuno como esta?
Cachorrinho como é, ficou abespinhado pelo facto de os edis
funchalenses terem adotado um gatinho e então vai de mandar umas bocas ao
Presidente da edilidade em plena Assembleia Municipal, sem respeito pela
instituição. Cachorro vira-lata como é, rafeiro em bom português, não tem como
desígnio defender os interesses dos funchalenses, missão que uma parte do
eleitorado funchalense lhe outorgou, mas tão só ofender quem não é da sua laia.
E cachorrinho amestrado como é, obedecendo à voz do dono, não percebe que as
suas atitudes o diminuem, o minimizam, o tornam rasteiro, rente ao chão, de
coluna vertebral dobradíssima. Pode ser que o par de palas que lhe colocaram
nas têmporas o conduza ao trambolhão. Posso brincar com cachorros, porque alguém abriu o precedente de brincar com gatos, é o reverso da medalha.
Quem
brinca divertidamente com telemóveis na ALR não tem legitimidade para mandar
brincar com gatinhos. Quem pertence à Comissão Eventual de
Inquérito ao Banif não pode mandar os outros brincar com gatinhos sob pena dos
gatos que ainda sobram do BANIF o poderem arranhar a si e aos seus
correligionários. Quem pertence à 5ª Comissão
(Saúde e Assuntos Sociais) não pode mandar os outros brincar com gatinhos sob
pena de que as suas atitudes afetem a gata assanhada e catedrática dos assuntos
sociais que lidera a vereação laranja na CMF.
Vamos todos abrir uma
conta no facebook para adoção do cachorro João Paulo Traques, o aprendiz de
feiticeiro, leia-se Miguel Albuquerque, flatuloso cujas bocas não passam de
traques.
Desisti de perdoar,
quando me aparecem no confessionário
largo-lhes de vassoura,
gozam até dos sacramentos.
Que Deus me perdoe.