Revolução à vista?

Foto onde os patrões estão satisfeitos com seus funcionários sindicalistas.
Ui, ui, ui, mulheres no sector dos portos parece que enlouquecem com a brisa, deve ser do salitre a embrulhar nos coiso e tal, é preciso ter muito cuidado, vejam aquela tal de Leslie no que deu, também andou nos negócios do mar e embraveceu. Dizem que foi água morna.

Mas neste caso foi uma mulher do mar que amansou, só pode ter sido água fria, é isso mesmo, coiso e tal, fria com sal aperta. Também no continente o mar enrola na areia e o Soiza na Ministra e esta, participa nos jogos de bastidores. Uma reunião combinada para Leixões às 18:30 mudou para Lisboa às 16:00, só com uma máquina do tempo sua estuporadinha. A rapariga queria mesmo falar com a malta ... sim ... aquela mais querida que faz o que o Soiza manda. Não estão a ver pelas caras deles como estão preocupados com aqueles sindicalistas, nem faltou a foto para mostrar como se dão bem. Ai Jarbas e Aristides, o Lúcifer vai ter que arranjar um lugarzinho no quentinho, já se desacostumaram do calor em cima do cais? Isso de andar no Sindicato do Pedra cheira como bife na pedra. Esturricado. Não é que este Aristides, Presidente do Sindicato de Leixões, foi o que veio à região apadrinhar o Contrato Colectivo de Trabalho feito pelo Pedra. Aí as coisas que vão bater a Tribunal ... tudo gente séria.

Só pode ser coincidência mas não vão a tempo para ganhar uma passagem no ferry e carro de aluguer, pode-se arranjar qualquer coisas que mostre como o poder dá tremoços para poder levar o ouro de balde. 

Costuma acontecer uma coisa interessante quando esticam muito a corda, dá revolução. Parece que andam todos a pedir.

Que raio de governos são estes que se amantizam com os lobbies e não respeitam as leis?


Sindicato dos estivadores lamenta "incapacidade" da ministra do Mar de reunir setor



O Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL) lamentou esta sexta-feira a "incapacidade" do Ministério do Mar de reunir os representantes do setor no Porto de Leixões, em Matosinhos, mas reiterou a disponibilidade para continuar a negociar.


Aludindo ao encontro promovido hoje pela ministra Ana Paula Vitorino numa altura em que os dois sindicatos dos estivadores vivem uma fase de crispação, o SEAL criticou ainda a "mudança de Leixões para Lisboa, das 18h30 para as 16h00", do local da reunião.
Em carta dirigida à presidente da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), Guilhermina Rego, a que a agência Lusa teve acesso, o Sindicato dos Estivadores Conferentes e Tráfego dos Portos do Douro e Leixões fez saber que não iria comparecer ao encontro de hoje.
No documento, o sindicato repudiou "qualquer tentativa política de consagrar [o presidente do SEAL, António] Mariano como interlocutor dos trabalhadores" do Porto de Leixões, bem como recusou que o SEAL seja "parceiro social" no que toca aquele equipamento.
Na mesma carta, aquela estrutura dá ainda conta da sua repulsa por "qualquer tentativa política e individual de quebrar a coesão da estrutura federativa nacional em que o sindicato se integra".
Respondendo à ausência, o SEAL questionou a recusa de presença na reunião lembrando as declarações na quarta-feira do presidente do referido sindicato, Aristides Peixoto, quando, perante os deputados da Assembleia da República, afirmou que o seu sindicato "defende e promove a livre filiação e não acredita em monopólios sindicais"".
Citando ainda o dirigente sindical na Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança Social quando afirmou que "os trabalhadores é que definem se querem ou não monopólios" e que os trabalhadores representados pelo sindicato "não querem uma unicidade sindical", o SEAL disse não perceber como pôde faltar a um encontro marcado para o Porto de Leixões.
Referindo-se a Ana Paula Vitorino, o comunicado do SEAL lembra ficarem "por saber que razões levaram a ministra a alterar o palco da reunião".
Argumentando ser a sua presença "logisticamente impraticável" em Lisboa à hora anunciada por o consultor jurídico e delegados sindicais estarem em Matosinhos para a reunião no porto, o SEAL mantém, ainda assim, a porta aberta para um entendimento sob a tutela do ministério.
"As circunstâncias que levaram à mudança de local e hora da reunião não devem ser consideradas para um futuro agendamento a fim de discutir a situação anómala vivida em Leixões, para a qual demonstrámos a nossa completa disponibilidade para os próximos dias", lê-se na nota de imprensa.
Neste cenário, o SEAL propõe "qualquer dia e hora compreendidos entre 22 e 30 de outubro, a ter lugar nas instalações da APDL ou, em alternativa, na delegação do SEAL em Matosinhos".