A maioria dos Funcionários Públicos está à beira de um ataque de nervos. A renovação prometida pelo Dr. Miguel Albuquerque minou a máquina do Funcionalismo Publico com tachos, mordomias, e regalias para os amigos do peito, e amigas da cama. Foi a gota de água, num sistema laboral já de si injusto e desorganizado.
Esta invasão de incompetentes provocou o descrédito e a desmotivação numa larga maioria de trabalhadores que viram goradas as suas expectativas de progressão nas carreiras. E pior do que tudo, é que essas expectativas foram frustradas, não por gente com mérito, mas por energúmenos, que a única mais valia é terem um cartão laranja.
Mas será isto tudo inveja e maldade dos que, no seu dia, a dia, se esforçam por dar à família uma vida mais digna? A teoria da inveja vai ser sempre utilizada pelos mesmos oportunistas protegidos pelo poder que não conseguem justificar as ilegalidades e as injustiças e que por isso acusam sempre os outros de invejosos. Já alguém parou para contabilizar o número de Assessores e de Técnicos Especialistas que ganham mais que um Diretor de Serviços e sem fazer nenhum? Na Av. de Zarco é vê-los a passear nos corredores emanando o seu sorriso amarelo e perfume rasca armados em importantes e inteligentes.
E que podem os trabalhadores honestos fazer contra esta espécie de repteis? Espernear? Gritar? Chorar? Acham mesmo que vozes de burros chegam ao céu? Nem Deus os vai ouvir!
Mas então a greve não é coisa de comunistas e de ressabiados? Não, não é! Essa era a história que interessava contar para minimizar as razões de uma greve. A greve é apenas um meio justo de expressar o descontentamento perante o poder que sistematicamente ignora os mais fracos.
Mas as greves funcionam mesmo, ou é perder tempo? A questão não é, se funcionam ou não, mas sim, serem já um sério aviso para o Governo tachista de Miguel Albuquerque. Não tenhamos dúvidas que Miguel Albuquerque traiu o pouco que o PSD representava para o povo, isto é, a paz, o pão e a liberdade.
A paz está podre, o pão começa a faltar, e a liberdade é agora um dogma.
A paz está podre, o pão começa a faltar, e a liberdade é agora um dogma.
Infelizmente, o maior problema do sucesso das greves são sempre a falta de coragem de muita boa gente, que no anonimato das redes sociais reivindica tudo e mais alguma coisa, mas quando é para dar a cara, é o eu vou ali e já volto. Cobardia no seu melhor!
E para comprovar que as greves funcionam, alguém no seu perfeito juízo, acha que, se os professores não fizessem greve, o Miguel Albuquerque tinha-lhes prometido o Céu e a Terra para 2019? E os outros Funcionários Públicos? Continuam a arder no Inferno?
No dia 26 de Outubro de 2018, os que ainda honestamente resistem, têm de demonstrar com a greve que os aumentos de salários e a progressão de carreiras que exigem não é para comprar cocaína. É para comprar pão e ter uma vida mais digna!